Claudio Castro troca comandos da Polícia Civil e da Defesa Civil no Rio
Governador anunciou mudanças na noite desta segunda-feira, mas não divulgou motivo
O governador do Rio, Claudio Castro (PL), anunciou na noite desta segunda-feira, 2, duas trocas na cúpula da Segurança do estado. Será nomeado Felipe Curi como secretário de Polícia Civil, para o lugar de Marcus Amim, enquanto Leandro Monteiro deixa o comando da Defesa Civil fluminense para Tarciso Antônio de Salles Junior assumir. As mudanças foram publicadas no perfil de Castro nas redes sociais. O motivo, no entanto, não foi divulgado.
Até então, Felipe Curi atuava como diretor do Departamento de Homicídios do Estado. Antes, atuou como titular em diferentes delegacias do estado, especialmente na Baixada Fluminense — região mais populosa do estado, além da capital — onde também chefiou o Departamento-Geral de Polícia. Em 2021, foi agraciado com a Medalha Tiradentes, maior honraria da Assembleia do Rio, por ementa de autoria do então deputado estadual Coronel Salema, alinhado ao bolsonarismo.
Tarciso Junior, por sua vez, é coronel bombeiro militar e chefiava a Corregedoria-geral da Secretaria de Saúde do estado. Antes, também conduziu a secretaria de Proteção de Defesa Civil de Magé, no interior do estado, e foi corregedor no Corpo de Bombeiros.
Exonerado da Polícia Civil, Marcus Amim assumiu o comando da corporação em outubro de 2023, depois de Castro providenciar mudança na Lei Orgânica da Polícia Civil, já que ele não tinha tempo suficiente de atuação como delegado. A alteração foi chancelada pela Alerj, cujo presidente, Rodrigo Bacellar (União), à época foi apontado como responsável pela indicação, junto a um grupo de parlamentares aliados.
Nas redes sociais, Monteiro se manifestou ainda sobre a saída da Defesa Civil. “Levo comigo a certeza de que combatemos o bom combate. Melhoramos a infraestrutura, aumentamos a tropa, conseguimos novos equipamentos. Levo a saudade, as histórias e as conquistas, deixo um abraço e um muito obrigado”, escreveu, antes de agradecer ao governador.
Castro, por sua vez, se limitou a escrever, em sua publicação, que as mudanças foram feitas “com o objetivo de fortalecer ainda mais as forças de Segurança do Estado”.