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Bolsonaro recebe Netanyahu em meio a aproximação entre Brasil e Israel

Uma reunião aconteceu a portas fechadas, também com a presença de futuros ministros

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 28 dez 2018, 18h54 - Publicado em 28 dez 2018, 16h29
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  • O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) se reuniu, nesta sexta-feira 28, no Rio de Janeiro, com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em meio a movimentos dos dois líderes para estreitar as relações entre Brasil e Israel.

    Os dois chefes de estado foram registrados conversando em meio a sorrisos no Forte Copacabana. Uma reunião aconteceu a portas fechadas, também com a presença dos futuros ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e Paulo Guedes (Economia).

    A viagem de Netanyahu ao Brasil acontece em meio a uma crise política em Israel. O premiê é alvo de acusações de corrupção, e o país está diante da antecipação das eleições, nas quais o premiê é favorito para conquistar a reeleição.

    “Vamos discutir os laços de Israel com o maior país da América Latina, o quinto mais populoso do mundo. O Brasil é um país gigantesco, com um potencial gigantesco para o Estado de Israel, economicamente, diplomaticamente”, escreveu Netanyahu em sua conta no Twitter antes de embarcar para o Brasil, onde também acompanhará a posse de Bolsonaro na terça-feira.

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    “Estou feliz de que possamos começar uma nova era entre Israel e essa grande potência chamada Brasil”, acrescentou o premiê.

    Também no Twitter, Bolsonaro saudou na véspera o encontro com o chefe de Estado israelense.

    “Nos reuniremos e discutiremos novos rumos para nossas nações. As expectativas são as melhores para este momento inédito de nossa história”, escreveu Bolsonaro na rede social.

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    Entre as promessas de Bolsonaro está a transferência da embaixada do Brasil em Israel de Tel Aviv para Jerusalém. A medida polêmica, já que a parte oriental de Jerusalém é pretendida pelos palestinos como capital de um futuro Estado, deve desagradar países árabes que são importantes compradores de produtos brasileiros, especialmente agrícolas.

    (Com Estadão Conteúdo e Reuters)

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