Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Bolsonaro ameaça deixar OMS caso órgão mantenha atuação ‘partidária’

Presidente também evitou criticar Trump, que citou o Brasil como exemplo de país com dificuldades para lidar com a pandemia

Por Da Redação Atualizado em 5 jun 2020, 22h33 - Publicado em 5 jun 2020, 20h59
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O presidente Jair Bolsonaro afirmou, em entrevista na frente do Palácio do Alvorada na noite desta sexta-feira, 5, que o Brasil pode deixar a Organização Mundial de Saúde caso a OMS mantenha uma atuação “partidária”. “Ou a OMS deixa de ser uma organização política, partidária até vou assim dizer, partidária, ou nós estudamos sair de lá”, disse.

    “Não precisa de gente lá fora dando palpite na saúde aqui dentro”, disse Bolsonaro, que tem contrariado orientações do órgão internacional sobre o combate à pandemia do coronavírus.

    A medida segue o exemplo dos Estados Unidos, que romperam relações com a OMS no mês passado. O argumento do presidente Donald Trump foi de que o órgão internacional foi “pressionado” pela China para dar “direcionamentos errados” ao mundo sobre o  coronavírus.

    Sem citar a China, Bolsonaro foi na mesma linha, afirmando que a OMS precisou “voltar atrás” em orientações sobre distanciamento social e uso da hidroxicloroquina em pacientes com o doença. “A OMS recomendou há poucos dias não prosseguir mais os estudos sobre a hidroxicloroquina. Agora voltou atrás. É só tirar a grana deles que eles começam a pensar de maneira diferente”, afirmou Bolsonaro, em uma referência ao corte de financiamento anunciado pelos americanos.

    Continua após a publicidade

    O presidente tem defendido o uso amplo do medicamento, mesmo sem comprovação científica de que seja eficaz no combate à doença. Ele também é crítico de medidas de isolamento social, considerada a forma mais eficaz até o momento de se evitar a propagação do vírus.

    Bolsonaro também foi questionado sobre o comentário feito mais cedo por Donald Trump, que citou o Brasil como exemplo de país com dificuldades para lidar com a pandemia. O presidente dos EUA defendeu a estratégia adotada por seu governo contra a doença e afirmou que agora os EUA devem mudar o foco para se concentrar em proteger grupos de risco e permitir uma maior reabertura da economia. Jair Bolsonaro evitou criticar Trump e, interrompendo o repórter, mandou um “abraço” ao presidente dos Estados Unidos e disse que o Brasil quer cada vez mais aprofundar o relacionamento com os norte-americanos. “Torço para que seja reeleito”, disse Bolsonaro, concluindo seu comentário sobre o assunto.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.