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Bolsonaro a Bush: Argentina com volta de Kirchner será nova Venezuela

Ex-presidente americano não se manifesta sobre visita do brasileiro, que diz não querer a interferência de seu governo nos assuntos internos argentinos

Por Lúcia Guimarães, de Dallas
Atualizado em 15 Maio 2019, 21h51 - Publicado em 15 Maio 2019, 19h47
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  • Em conversa com o ex-presidente americano George W. Bush, Jair Bolsonaro desviou-se da Venezuela e tratou do país que mais o preocupa na América do Sul: a Argentina. O presidente brasileiro teme a vitória da senadora peronista Cristina Kirchner nas eleições de outubro no país vizinho e, com isso, a transformação da Argentina em uma nova Venezuela.

    “Passei rapidamente da Venezuela para a Argentina, onde há possibilidade de volta da ex-presidente. Em voltando, nós podemos correr o risco de, dado que a economia deles não está bem e se o populismo voltar, nós termos uma nova Venezuela no sul da América do Sul”, declarou, em Dallas, nos Estados Unidos, logo ao deixar o escritório de Bush.

    Bolsonaro relatou ter notado no “semblante de Bush” a mesma preocupação. O presidente brasileiro viajará para Buenos Aires no início de junho, quando se encontrará com Maurício Macri, que já se lançou candidato à reeleição. Cristina Kirchner ainda não anunciou sua candidatura, mas tem despontado como principal rival do atual presidente nas pesquisas de opinião.

    Também teve o cuidado de mencionar que seu governo não se envolverá na política interna argentina. Mas que, “como patriotas, democratas e amantes da liberdade, nós gostaríamos que a Argentina não retrocedesse nessa questão ideológica”, afirmou o presidente, que considera a líder peronista do país vizinho como esquerdista.

    Bolsonaro ainda se valeu de uma metáfora futebolística, como seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva gostava de fazer, para explicar as situações dos dois vizinhos sul-americanos. “Mais importante do que fazer um gol (a saída de Nicolás Maduro do poder, na Venezuela) é evitar um gol contra, que seria a Argentina voltar para as mãos da Kirchner”, afirmou.

    Bush não se manifestou sobre a visita de Bolsonaro.

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