O presidente do PSL e braço direito de Jair Bolsonaro nesta campanha, Gustavo Bebianno, afirmou na noite deste domingo (28), que o presidente eleito irá fazer um governo de “centro-direita” e que irá isolar o PT “à esquerda”. À frente do comando do partido desde março, o advogado afirmou, também, que dá seu “papel por concluído por aqui”, num aceno que pode deixar a presidência do PSL.
A legenda deverá ser reassumida por Luciano Bivar, que havia se afastado do posto após Bolsonaro ingressar na sigla.
Apesar da declaração, ele afirmou que “gostaria” de participar do governo, mas que não há um cargo definido até o momento. “Minha fidelidade é com o Jair, minha relação com ele é pessoal, vou cumprir as missões que ele me der”, disse. O advogado é um dos nomes cotados para assumir o Ministério da Justiça, embora ele negue.
Bebianno, que acompanhou parte da apuração dos votos ao lado de Bolsonaro, citou Eliane Calmon e Sergio Moro como bons nomes para a Justiça.
Antes um partido nanico, o PSL constituiu a segunda maior bancada da Câmara, com 52 deputados, e fez três governadores no segundo turno.