Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Após viagem para os EUA, Weintraub é demitido oficialmente por Bolsonaro

Publicação se dá em edição extra do Diário Oficial

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 jun 2020, 13h59 - Publicado em 20 jun 2020, 12h16
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), o presidente Jair Bolsonaro oficializou neste sábado a exoneração de Abraham Weintraub do Ministério da Educação. Conforme consta no documento publicado pelo governo, a saída de Weintraub se deu “a pedido”.

    Weintraub anunciou a saída do Ministério da Educação na última quinta-feira. Ele deixou a pasta após a famosa reunião ministerial em que defendeu a prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e depois de reiterar o posicionamento em conversa com militantes bolsonaristas. A ala militar do Planalto pressionou pela demissão do ministro.

    ASSINE VEJA

    Acharam o Queiroz. E perto demais
    Acharam o Queiroz. E perto demais Leia nesta edição: como a prisão do ex-policial pode afetar o destino do governo Bolsonaro e, na cobertura sobre Covid-19, a estabilização do número de mortes no Brasil ()
    Clique e Assine

    Na manhã deste sábado, Arthur Weintraub, assessor especial da Presidência, informou que Abraham já está nos Estados Unidos – a exoneração, portanto, se deu após o ex-ministro deixar o país. Ele ganhou do governo a indicação para uma diretoria no Banco Mundial, em Washington.

    Abraham Weintraub é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito das fake news e também por crime de racismo contra o povo chinês. Em um esforço para ajudá-lo, o ministro da Justiça, André Mendonça, ingressou no final de maio com um habeas corpus para blindar Weintraub. Na ação, Mendonça pedia para suspender o depoimento do ex-ministro da Educação à Polícia Federal e que ele fosse excluído das investigações sobre fake news.

    Continua após a publicidade

    Em suas redes sociais, Mendonça disse que a medida visaria a liberdade de expressão e também “preservar a independência, harmonia e respeito entre os poderes”. Na última quarta-feira, no entanto, o Supremo rejeitou o pedido por considerar que o instrumento apresentado – o habeas corpus – não era cabível.

    Com a oficialização da saída de Abraham Weintraub, o número dois da pasta, Antonio Paulo Vogel, assume o Ministério da Educação de forma interina. Vogel participou da transição do governo Bolsonaro e foi secretário-executivo adjunto da Casa Civil no início do governo. Ele é servidor público de carreira e também já trabalhou como consultor do Banco Mundial e como secretário-adjunto de Finanças e Desenvolvimento Econômico na prefeitura de São Paulo durante a gestão do petista Fernando Haddad.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    1 Mês por 4,00

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.