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Aliado diz que Bolsonaro não deve participar de debates na televisão

Cotado para assumir a Casa Civil caso deputado seja eleito, Onyx Lorenzoni atribui decisão a estado de saúde do presidenciável, que passou por colostomia

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 16 out 2018, 19h04 - Publicado em 16 out 2018, 17h53
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  • O deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), um dos principais aliados do candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, e cotado para assumir a Casa Civil caso ele seja eleito, reafirmou que o presidenciável não participará dos debates do segundo turno da eleição presidencial na televisão.

    Lorenzoni atribuiu a decisão às condições de saúde do deputado, que sofreu um atentado a faca em setembro e passou por uma colostomia, que consiste na exteriorização de parte do intestino grosso em uma bolsa. Sem meias palavras, o aliado de Bolsonaro disse que uma pessoa que passa por esse tipo de procedimento “peida e fede”.

    “Ele não deve ir. Alguém que está há três anos e meio dizendo suas ideias, suas propostas, caminhando pelo Brasil, indo a lugares que vocês (em referência aos jornalistas) não vão, mas ele foi, conquistou tudo que ele conquistou, ele tem que dizer mais o que?”, disse Lorenzoni.

    Questionado sobre o fato de Bolsonaro ter feito uma visita ao Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Rio de Janeiro nesta segunda-feira, 15, o deputado respondeu: “Uma coisa é 20 minutos, outra coisa são duas horas”.

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    Sobre a proposta feita pelo PT para que as regras dos debates fossem adaptadas para que o candidato do PSL pudesse participar, Lorenzoni afirmou que a discussão sobre a questão é “desumana” e que os debates televisivos atualmente não “resolvem nada”. “Acabou. O jeito normal de se fazer política no Brasil acabou. A saúde dele é prioridade para nós”, argumentou.

    O provável futuro ministro da Casa Civil reafirmou também que o presidenciável não fará um governo de “toma lá, dá cá”. “É só não deixar ninguém trocar voto por lugar no governo. Não vamos aparelhar o governo. Isso todo mundo sabe”, disse.

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