Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Advogado deixa a defesa do ex-deputado Eduardo Cunha

Marlus Arns, que defendia o ex-presidente da Câmara dos Deputados desde outubro do ano passado, deixou a defesa nesta quinta-feira

Por Vinicius Pereira
Atualizado em 18 Maio 2017, 17h55 - Publicado em 18 Maio 2017, 17h19
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O advogado Marlus Arns deixou nesta quinta-feira (18) a defesa do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) . O criminalista é especializado em acordos de delação premiada e atuava na defesa do ex-deputado desde outubro do ano passado. Cunha é citado na delação de Joesley Batista, da JBS, como destinatário de mesada, com aval de Michel Temer, revelação que mergulhou o presidente numa crise sem precedentes.

    Na Lava-Jato, Arns atuou na costura dos primeiros acordos de delação premiada de empreiteiros enrolados no petrolão. Arns tem equipe sediada em Curitiba e trabalhou também nas tentativas – frustradas – dos acordos de colaboração do ex-diretor da Petrobras Renato Duque e do publicitário Ricardo Hoffmann, ligado ao deputado cassado André Vargas.

    O ex-deputado Eduardo Cunha, do PMDB, está preso desde setembro, quando foi levado pela força tarefa da Lava Jato a Curitiba. Ele, agora, se mostra peça central no caso da JBS -que jogou o presidente Michel Temer no meio da crise.

    Condenado

    O ex-deputado Eduardo Cunha foi condenado pelo juiz federal Sergio Moro, responsável pelas ações da Operação Lava Jato na primeira instância, em Curitiba, a quinze e quatro meses de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão fraudulenta de divisas. O processo se refere ao pagamento de propina milionária que envolveu a compra do campo petrolífero de Benin, na África, pela Petrobras, em 2011.

    Na decisão, o juiz titular da 13ª Vara Federal do Paraná escreveu que Eduardo Cunha “traiu o seu mandato parlamentar” e que a sua culpabilidade é “elevada”. “A responsabilidade de um parlamentar federal é enorme e, por conseguinte, também a sua culpabilidade quando pratica crimes. Não pode haver ofensa mais grave do que a daquele que trai o mandato parlamentar e a sagrada confiança que o povo nele deposita para obter ganho próprio”, escreveu o magistrado.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    1 Mês por 4,00

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.