O relatório da reforma da Previdência foi aprovado por 379 votos a 131, a maior goleada no parlamento em anos. O grande vencedor foi o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que articulou a votação junto com os partidos do centrão.
A festa também poderia ter tido a presença do ministro da Economia, Paulo Guedes, mas ele estragou o clima com o piti que deu em junho ao dizer que os deputados haviam “abortado a reforma”. Poderia também ter a presença de Jair Bolsonaro, mas o presidente mais atrapalhou do que ajudou. A reforma foi aprovada apesar do presidente, não pelo apoio dele.
Mas os grandes derrotados foram os partidos de esquerda, que fogem da realidade ao não reconhecer que a reforma era inevitável.