A revista VEJA desta semana traz em sua capa como a pandemia ampliou a crise da desigualdade no Brasil e no mundo e como é o momento de tomar medidas que acabem de vez com a visão de que esse mal não tem cura. Outro destaque são os atritos entre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes com o governo federal, o Exército e o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, ao dizer que os militares estavam se associando a um “genocídio” na pandemia de coronavírus.
Dora Kramer diz que a entrevista chama a atenção pela conclusão de Pazuello de que o Brasil será reconhecido como um ponta de lança da administração correta da crise sanitária. Para a colunista, seria algo surpreendente, já que o país é citado como um exemplo ruim pelo mundo. Dora afirma ainda que o general se contradiz em vários trechos da entrevista.
Ricardo Noblat diz que não se pode nem culpar Pazuello pela gestão na Saúde, já que ele foi colocado no cargo como interino mesmo sendo apenas um especialista em logística. E nem na sua especialidade foi bem sucedido, já que não conseguiu distribuir os equipamentos e remédios que o governo prometeu distribuir.
Augusto Nunes avalia que Gilmar Mendes precisa deixar de ser arrogante e tentar opinar sobre tudo. Para o colunista, o ministro não é médico para dar pitacos nas políticas do ministério da Saúde. Nunes diz que Gilmar é esclarecido o suficiente para entender o conceito de genocídio e como isso não se encaixa no caso brasileiro.
Os colunistas também falam sobre a posse de Milton Ribeiro no Ministério da Educação e os problemas envolvendo políticos do PSDB com a Operação Lava Jato.