O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, foi um dos políticos citados nominalmente pelo presidente Jair Bolsonaro na polêmica reunião ministerial de 22 de abril. Além dos governadores de São Paulo, João Doria, e do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, Virgílio foi xingado pelo chefe do Planalto, que o chamou de ‘vagabundo’.
Deputado federal e senador por diversos mandatos, Virgílio já conhecia Jair Bolsonaro dos corredores do Congresso Nacional. Mas a relação entre os dois azedou mesmo depois que o capitão assumiu a presidência da República, graças aos problemas ambientais na Amazônia e, especialmente, à pandemia do coronavírus. Sem medo de polêmicas, os dois protagonizaram discussões públicas sobre a Covid-19 e também sobre as queimadas na Amazônia, que fizeram o prefeito da capital amazonense pedir ajuda de Greta Thunberg, outra ‘inimiga’ de Bolsonaro. O tucano também tem em seu histórico uma aliança inusitada com o PT.