O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu no domingo, 14, que o apoio militar ocidental fornecido à Israel fosse igualmente oferecido à defesa da Ucrânia na guerra contra a Rússia.
A fala de Zelensky aconteceu após Israel interceptar quase todos dos mais de 300 drones e mísseis lançados pelo Irã contra o país no sábado.
“O mundo inteiro viu que Israel não estava sozinho nesta defesa, uma vez que a ameaça aérea também foi combatida pelos seus aliados”, afirmou.
O sistema de defesa de Israel foi classificado pelo chefe do Estado ucraniano como um exemplo de que a “unidade” entre aliados “fornece a melhor defesa”.
Pedido de apoio
O presidente ucraniano afirmou que são necessárias “ações ambiciosas” por parte de seus aliados, ao invés de medidas “retóricas” ou “opiniões”, para combater os ataques russos e diminuir a “a produção de mísseis e drones para o terror”. Ele também lembrou que, somente na semana passada, a Rússia lançou 130 drones kamikaze iranianos Shahed, 80 mísseis e quase 700 bombas aéreas contra o país.
Segundo Zelensky, muitos dos equipamentos lançados pela Rússia contra o território ucraniano continuam sendo produzidos com peças fabricadas “no mundo livre”, apesar das sanções sobre as indústrias militares russas e iranianas. O presidente também pediu que medidas mais rigorosas sejam tomadas para impedir que a Rússia continue driblando as sanções e importando os armamentos iranianos.
Depois do aumento dos ataques russos à infraestrutura ucraniana nas últimas semanas, a Alemanha anunciou que vai enviar mais mísseis, um novo sistema antimíssil Patriot e um sistema IRIS-T adicional à Ucrânia. O primeiro envio dos caças F-16 prometidos à Ucrânia pelos seus aliados também está previsto para acontecer este ano.
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