O ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, afirmou que o “governo da Espanha está comprometido com os direitos políticos e a integridade física de todos os venezuelanos”. González, segundo a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodriguez, estava “há vários dias” refugiado na Embaixada da Espanha em Caracas. Ele estava na clandestinidade há mais de um mês. A vice de Maduro afirmou que o político deixou a Venezuela com o aval do governo “para garantir a tranquilidade e a paz política no país”.
O opositor é acusado de “conspiração, usurpação de funções, instigação de rebelião e sabotagem”. O ex-diplomata embarcou na companhia da esposa, Mercedes, após avaliação de que não havia mais lugar seguro no país. Por enquanto, não há manifestação de que María Corina e outros integrantes da oposição farão o mesmo que González.
A crise política na Venezuela se agravou após Maduro ser proclamado vencedor pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), em resultado contestado pela oposição e por parte da comunidade internacional. Opositores denunciam fraudes nas votação e garantem que González é o vencedor das urnas. Os comprovantes que dariam a vitória ao ex-diplomata passaram a ser divulgados num site lançado pelo movimento contrário a Maduro, que classifica essas atas como “forjadas”.