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Venezuela acerta reestruturação de dívida com a Rússia

Com acordo, Caracas terá dez anos para pagar montante de mais de três bilhões de dólares devido a Moscou

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 19h18 - Publicado em 15 nov 2017, 19h24
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  • A Venezuela assinou nesta quarta-feira um acordo com a Rússia para reestruturar sua dívida bilionária com o país. O anúncio foi feito pelo ministério de Finanças russo, e, de acordo com o acerto, Caracas terá novas condições e prazos para pagar os débitos na casa de três bilhões de dólares (9,8 bilhões de reais).

    De acordo com Moscou, o país sul-americano terá dez anos para quitar suas obrigações financeiras. Os aportes, segundo o ministério russo, serão mínimos nos primeiros seis anos. O crédito, informa a agência de notícias AFP, foi concedido em 2011  para a compra de armamentos produzidos na Rússia.

    “Aliviar a carga da dívida” permitirá “utilizar os fundos liberados para desenvolver a economia do país, melhorar a solvência e aumentar as possibilidades para que todos os credores recuperem os créditos já acordados”, explicou o ministério. De acordo com o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, Caracas não requisitou nenhuma assistência financeira adicional.

    A reestruturação da dívida com a Rússia acontece dois dias após a Venezuela ser rebaixada pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s. A nota do país para dívidas em moeda estrangeira de curto prazo passou de um nível especulativo (CC) para default (D), ou seja, calote. A dívida em longo prazo também foi rebaixada de C (especulativo) para SD (default seletivo, um nível acima do default).

    Com a dívida russa negociada, Caracas agora tenta um acordo relativo aos débitos com a China, para quem deve 28 bilhões de dólares (91,8 bilhões de reais). O montante é apenas uma parcela da dívida externa venezuelana, estimada em 113 bilhões de dólares (369 bilhões de reis) em 2016, segundo os últimos dados do Banco Mundial. A situação financeira obrigou o presidente Nicolás Maduro a ordenar o refinanciamento e a reestruturação de “todos os pagamentos externos” do país.

    (Com AFP) 

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