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Vaticano critica posicionamento dos EUA sobre colônias israelenses

Governo americano declarou que assentamentos em territórios palestinos são legítimos; Santa Sé diz que decisão mina processo de paz

Por Da Redação
20 nov 2019, 16h56
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  • Vaticano apoia o direito da Palestina de viver em paz e segurança em território próprio, direito esse 'que deve ser reconhecido, respeitado e aplicado' - 27/10/2019 (Remo Casilli/Reuters)

    O Vaticano criticou nesta quarta-feira, 20, a mudança na política externa dos Estados Unidos, que passaram a considerar legais os assentamentos israelenses na Cisjordânia.

    Sem citar diretamente o país, a Santa Sé comunicou em nota que “as recentes decisões ameaçam minar ainda mais o processo de paz israelense-palestino e a já frágil estabilidade regional”, completando que é a favor da solução de “dois Estados para dois povos”.

    A Santa Sé reiterou que apoia o direito de Israel a viver em paz e em segurança dentro das fronteiras reconhecidas pela comunidade internacional, mas apoia o mesmo direito para o povo palestino, “que deve ser reconhecido, respeitado e aplicado”.

    A Liga Árabe, organização econômica-social de países do mundo árabe, também se manifestou nesta quarta-feira contra a decisão dos Estados Unidos, e convocou uma reunião para discutir o tema na próxima segunda-feira, 25.

    O secretário-geral da Liga, Ahmed Abul Gheit, disse que considerar legais os assentamentos “ameaça a qualquer paz justa que esteja baseada no fim da ocupação”. Já o representante permanente da Autoridade Palestina na organização afirmou que a nova posição americana é “ilegal”.

    Na segunda-feira 18, o secretário de Estado americano Mike Pompeo declarou que colônias israelenses em territórios palestinos não são “incompatíveis com o direito internacional”. O reposicionamento coloca Washington em desacordo com praticamente todos os países e com as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

    Os tribunais de Israel declararam legais a maioria dos assentamentos. Mais de 600.000 israelenses vivem nesses assentamentos no leste de Jerusalém e na Cisjordânia, junto a mais de 3 milhões de palestinos.

    (Com AFP)

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