Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Valor do peso cubano cai pela metade e intensifica crise econômica na ilha

País registra menor valor de câmbio já visto no mercado informal, com 1 dólar a 230 pesos

Por Da Redação
Atualizado em 2 ago 2023, 19h13 - Publicado em 2 ago 2023, 16h32
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Em uma queda histórica, o peso, a principal moeda utilizada em Cuba, registrou nesta quarta-feira, 2, o menor valor de câmbio no mercado informal, com o dólar a 230 pesos. Como consequência, o poder de compra da população local encolheu ainda mais, em um contexto já de alta inflação e falta de produtos.

    Em meio a quatro anos de crise econômica, o cenário econômico na nação insular foi agravado, ainda, pela redução na produção nacional e pela escassez tanto da moeda local quanto de estrangeiras, como o dólar, em todo o território nacional. 

    O governo cubano, que considera ilegal a taxa em mercados informais, estipula a conversão de 120 pesos por dólar. Mas a agência de notícias Reuters estima que cerca de 4,4 milhões dos residentes da ilha não têm acesso ao dólar e dependem completamente da moeda local. Para ter acesso às cédulas americanas, a alternativa para essa parcela da população são remessas do exterior ou a venda realizada por turistas.

    + China faz acordo secreto para construir base de espionagem em Cuba

    A desvalorização do peso afeta diretamente o poder de compra da população. Seus salários baixos não alcançam 5 mil pesos mensais, cerca de US$ 20 (ou R$ 96, na cotação atual). Além da ausência de alimentos, remédios e outros bens básicos nas prateleiras dos mercados, o custo em dólares de importados encareceu consideravelmente.

    Continua após a publicidade

    Com produtos como detergente e molho de tomate a US$ 3, a Reuters descreve que cubanos precisam sacrificar muito para obter o mínimo para viver.

    + Parlamento de Cuba ratifica novo mandato presidencial de Miguel Díaz-Canel

    Buscando alternativas para a crise permanente, Havana acusa Washington de impedir o crescimento do país devido às sanções econômicas. O governo de Miguel Díaz-Canel justifica, ainda, que a pandemia de Covid-19 impossibilitou um progresso expressivo em solo cubano.

    Continua após a publicidade

    Críticos, contudo, sugerem que a ausência de uma reforma voltada para o mercado, nos moldes chineses, é o principal impeditivo para a recuperação econômica da nação insular.

    Em julho, o ministro da Economia, Alejandro Gil, comunicou que o produto interno bruto (PIB) cresceu cerca de 1,8% no primeiro semestre do ano, números inferiores aos do período pré-pandemia, que marcavam 8%.

    A atual administração projeta que o PIB deve crescer 3% no total neste ano. A inflação, que ronda os 45%, é a principal fonte de dor de cabeça para a economia de Cuba, que registrou um aumento de 39% no preço das mercadorias no ano passado.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    1 Mês por 4,00

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.