Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

União Europeia enviará armamentos para a Ucrânia

Membros da União Europeia anunciam suporte com armamentos à Ucrânia; ascensão de Putin leva Alemanha a voltar a aumentar o gasto público com sua defesa

Por Lucas Vettorazzo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 fev 2022, 18h33 - Publicado em 27 fev 2022, 18h07
  • Seguir materia Seguindo materia
  • DEFESA - Veículos militares da Ucrânia em movimento: desequilíbrio de forças -
    DEFESA - Veículos militares da Ucrânia em movimento: desequilíbrio de forças - (Daniel Leal/AFP)

    A União Europeia doará 500 milhões de euros em armamentos e equipamentos de guerra às forças armadas da Ucrânia. A decisão foi aprovada por representantes dos 27 estados membros  do bloco em uma reunião neste domingo, 27, em Bruxelas, na Bélgica. Países do ocidente fazem movimentos para tentar frear o ímpeto do presidente russo Vladimir Putin e equilibrar as forças no conflito. O envio de material de guerra e a imposição de sanções econômicas é parte desta estratégia.

    Neste sábado 26, a Alemanha já havia anunciado a entrega de 1.400 lançadores de foguetes antitanque, 500 mísseis terra-ar Stinger e nove morteiros. A Holanda, por sua vez, anunciou o fornecimento de 200 Stingers, enquanto a Bélgica enviará três mil metralhadoras e 200 lançadores de granadas anti-tanque. Portugal e República Tcheca também enviarão fuzis, munições, metralhadoras, rifles de alta previsão e equipamentos. Além disso, um comboio de munição doado pela Polônia já está sob posse dos ucranianos.

    Diante do suporte anunciado por países vizinhos, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, foi às redes agradecer. “Obrigado Alexander De Croo [primeiro ministro da Bélgica] pela sua liderança”, disse ele. Zelensky disse, ainda, que também conversou com o presidente português Marcelo Rebelo de Sousa. Ele agradeceu que Portugal, assim como outros países da Europa, fechou o espaço aéreo para aviões russos e desconectou a Rússia do sistema financeiro mundial.

    A invasão russa à Ucrânia acendeu um alerta nos países vizinhos, de tal modo que a Alemanha, depois de décadas sob uma política desarmamentista, anunciou que irá aumentar o gasto público com sua defesa. O primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz, disse durante um discurso neste domingo no parlamento que o país precisa de um exército “eficiente e de última geração” e que a agressão de Putin ao vizinho tornou a necessidade ainda mais evidente.

    O valor a ser investido será 100 bilhões de euros, o equivalente a 2% do PIB alemão, mais do que pede a Otan aos seus membros. É também o triplo do orçamento atual para o setor na Alemanha. Depois da segunda guerra mundial, quando saiu derrotada e sob o estigma de ter gestado o nazismo, a Alemanha reduziu seu gasto com defesa.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    3 meses por 12,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.