A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, pediu diretamente às autoridades da Rússia nesta segunda-feira, 18, para abrirem um corredor de evacuação na cidade de Mariupol, que está sitiada há semanas.
Em um comunicado no Telegram, escrito em russo, Vereshchuk referiu-se ao “agravamento da situação em Mariupol” e exigiu ao governo russo que criasse um corredor de Mariupol a Berdiansk para civis. Ela também falou da necessidade de um corredor “urgente” do território da siderúrgica de Azovstal, onde um grupo de combatentes ucranianos criou uma fortaleza, para “mulheres, crianças e outros civis”.
Vereshchuk, que também é ministra ucraniana para a reintegração de territórios temporariamente ocupados, acrescentou que a recusa russa de abrir corredores para evacuação “será motivo para responsabilizar legalmente todos os envolvidos por crimes de guerra no futuro”.
Autoridades ucranianas disseram que mais de 100.000 pessoas precisam ser retiradas da cidade. Segundo autoridades militares da região, cerca de 22.000 pessoas morreram na cidade desde o início do ataque russo. Estimativas independentes não estão disponíveis.
O Ministério da Defesa russo disse que atingiu mais de 300 alvos militares na madrugada desta segunda-feira, incluindo depósitos de combustível, armazéns e outras infraestruturas militares, principalmente no leste da Ucrânia.
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Segundo a pasta, as forças russas também estão prestes a obter o controle de Mariupol, onde combatentes ucranianos ainda recusam-se a render-se. A cidade é o último obstáculo para a conclusão da “ponte terrestre” da Rússia para a Crimeia, invadida por Moscou em 2014.
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