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Ucrânia: Com minas e armadilhas, Rússia fez Kherson uma ‘cidade da morte’

Após anúncio de que Rússia deixou a cidade ucraniana, conselheiro do presidente Zelensky afirmou que a cidade e arredores estão cheios de minas terrestres

Por Da Redação
10 nov 2022, 09h01
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  • MYKOLAIV, UKRAINE - 2022/11/09: Ukrainian soldiers from the 63 brigade are seen having military training simulating an attack in the trenches for the counteroffensive to recapture Kherson. The training, which involves 31 soldiers, aims to improve combat skills on the battlefield. Russia's military has been ordered to withdraw from the southern Ukrainian city of Kherson, pulling out from the western bank of the Dnipro River entirely. It marks significance as the regional capital has been captured since the invasion in February 2022. (Photo by Ashley Chan/SOPA Images/LightRocket via Getty Images)
    Soldados ucranianos da 63ª brigada são vistos em treinamento militar simulando um ataque nas trincheiras para a contra-ofensiva recapturar Kherson, após Rússia se retirar da cidade - 09/11/2022 (Ashley Chan/Getty Images)

    Mykhailo Podolyak, conselheiro presidencial da Ucrânia, alertou nesta quinta-feira, 10, que as forças russas estão colocando armadilhas na cidade de Kherson, acusando Moscou de tentar transformá-la em uma “cidade da morte”.

    Podolyak alegou que os militares russos “armam minas [terrestres] em tudo o que podem: apartamentos, esgotos” e que “artilharia na margem esquerda” do rio Dnieper – armamento pesado, como projéteis – “planeja transformar a cidade em ruínas”.

    Segundo o conselheiro do presidente Volodymyr Zelensky, o exército russo enviado para a cidade de Kherson “veio, roubou, comemorou, matou ‘testemunhas’, deixou ruínas e foi embora”.

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    + Soldados russos dizem estar lutando ‘batalha incompreensível’ em Donetsk

    A cidade faz parte de uma das quatro áreas ucranianas que a Federação Russa alegou anexar em setembro, bem como a única capital regional que Moscou capturou desde o início da invasão.

    Na quarta-feira 10, contudo, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, ordenou que seus soldados deixassem Kherson. O anúncio marca um dos recuos mais significativos da Rússia e um potencial ponto de virada na guerra. O general Sergei Surovikin, no comando geral da guerra, chamou a medida de “decisão muito difícil”.

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    Embora a Rússia não tenha declarado formalmente que ia abandonar Kherson, todos os sinais apontam para uma retirada de Moscou. “Kherson não pode ser totalmente abastecida e funcionar”, disse Surovikin. “A decisão de defender a margem esquerda do Dnipro não é fácil, ao mesmo tempo salvaremos a vida de nossos militares.”

    A Rússia estava preparando sua saída no último mês, movendo comando e controle através do rio – bem como civis.

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    A Ucrânia reagiu com cautela, dizendo que alguns soldados permaneceram em Kherson e que mais reservistas estavam sendo enviados. “Até que a bandeira ucraniana esteja voando sobre Kherson, não faz sentido falar sobre uma retirada russa”, disse Podolyak.

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