O terremoto que atingiu a Turquia e a Síria nesta segunda-feira, 6, danificou gravemente o Castelo de Gaziantep, um local histórico e atração turística no sudeste turco.
O castelo desabou durante o terremoto de magnitude 7,8, que ocorreu na madrugada desta segunda-feira, e foi seguido por um segundo tremor de magnitude 7,7.
“Alguns dos bastiões nas partes leste, sul e sudeste do histórico Castelo de Gaziantep, no distrito central de Şahinbey, foram destruídos pelo terremoto, os destroços foram espalhados na estrada”, informou a agência de notícias estatal turca Anadolu.
“As grades de ferro ao redor do castelo foram espalhadas nas calçadas ao seu redor. O muro de contenção ao lado do castelo também desabou. Em alguns bastiões, há grandes rachaduras”, completou a agência.
This is what is left of the Gaziantep castle (Gaziantep Kalesi) #Deprem #Turkey 🇹🇷 pic.twitter.com/oYSR6Rbv9s
— Aleph א (@no_itsmyturn) February 6, 2023
A cúpula e a parede leste da histórica Mesquita Şirvani, localizada ao lado do castelo e construída, estima-se, no século 17, também ruíram parcialmente, de acordo com a Anadolu.
Segundo escavações arqueológicas, o castelo foi construído como uma torre de vigia no período romano, nos séculos II e III d. C, e foi expandido ao longo do tempo. O edifício assumiu sua forma atual durante o reinado do imperador bizantino Justiniano (527-565 d. C), de acordo com os Museus Turcos, o site oficial de museus e sítios arqueológicos do país.
The 2200 year old Gaziantep castle was destroyed in this mornings 7.8 earthquake. pic.twitter.com/auJI4Kg4Ka
— 🌲🗿 Alpine Rockhead 🗿🌲 (@AlpineRockhead) February 6, 2023
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Até agora, houve mais de 18 tremores secundários desde o que destruiu o castelo, medindo 4 ou mais na escala Richter. O primeiro terremoto do dia foi um dos mais fortes a atingir a Turquia em um século.
Segundo o presidente turco, Recep Tayyp Erdogan, 912 pessoas morreram, 5.383 ficaram feridas e 2.818 prédios desabaram. Na Síria, o Ministério da Saúde disse que mais de 326 pessoas foram mortas e 1.042 ficaram feridas. No noroeste do país, controlado pelos rebeldes que iniciaram a guerra civil há 11 anos, equipes de resgate disseram que 147 pessoas morreram.