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Turquia impõe condições para aprovar adesão de Suécia e Finlândia à Otan

Segundo Erdogan, negociações só irão avançar caso ambos os países atendam às 'expectativas legítimas' de Ancara, incluindo mudança de políticas internas

Por Da Redação Atualizado em 15 jun 2022, 18h43 - Publicado em 15 jun 2022, 18h42
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  • O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, exigiu ações da Finlândia e da Suécia como condição para apoiar o ingresso de ambos os países na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a principal aliança militar ocidental. No mês passado, o governo turco já havia insinuado que poderia barrar a entrada dos países do leste europeu no grupo. 

    De acordo com um comunicado da Diretoria de Comunicações da Turquia nesta quarta-feira, 15, Erdogan disse ao secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, que nenhum progresso poderia ser alcançado sem ver “medidas concretas” da Finlândia e da Suécia que atendam às “expectativas legítimas” turcas.

    + União Europeia ‘apoia firmemente’ adesão de Suécia e Finlândia à Otan

    Entre as medidas pelo presidente turco estão a exigência de que os países nórdicos mudem suas políticas em relação ao que a Turquia classifica como “terrorismo” e a reversão das das proibições de venda de alguns tipos de armas a Ancara. O ministro das Relações Exteriores turco, Mevlut Cavusoglu, disse anteriormente que os dois países deveriam alterar suas leis, se necessário, para obter o apoio turco.

    Membro da Otan há mais de 70 anos, a Turquia tem o segundo maior Exército da aliança.

    As objeções de Ancara à candidatura de Finlândia e Suécia já haviam sido demonstradas nas últimas semanas, com o governo turco citando o histórico dos países em receber membros de grupos militantes curdos e a suspensão da Suécia de vendas de armas para a Turquia desde 2019 por causa da operação militar turca na Síria. O Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) é classificado como um grupo “terrorista” pela Turquia e aliados ocidentais, como Estados Unidos e a União Europeia.

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    “Nenhum desses países tem uma atitude clara e aberta contra organizações terroristas”, disse Erdogan no mês passado. “Como podemos confiar neles?”

    Após décadas de não alinhamento militar, Suécia e Finlândia decidiram abrir mão de sua condição de ‘nações neutras’ ao solicitar a adesão à Otan em maio, após a invasão da Rússia à Ucrânia. No entanto, para ingressarem no bloco militar liderado pelos Estados Unidos, suas candidaturas devem ser aprovadas por todos os 30 membros da aliança.

    Tentando dissolver o impasse entre as nações nórdicas e a Turquia, o secretário-geral da organização disse estava trabalhando “duro e ativamente” para resolver as preocupações de Ancara “o mais rápido possível” durante uma visita à Suécia na segunda-feira, 13.

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    Em seu perfil no Twitter, Stoltenberg disse que está mantendo “conversas construtivas” com o presidente turco.

    Discutimos a importância de abordar as preocupações legítimas de segurança da Turquia na luta contra o terrorismo e progredir no processo de adesão à OTAN para a Finlândia e a Suécia”, declarou.

    A primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin, afirmou na terça-feira, 14, que as propostas nórdicas podem parar se um acordo com a Turquia não for alcançado antes da cúpula da Otan no final de junho.

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