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Truss não deve pedir mesada de 115 mil libras como ex-premiê, diz oposição

O líder do Partido Trabalhista, Keir Starmer, disse que Truss 'não ganhou o direito' ao subsídio porque só passou 45 dias no cargo

Por Da Redação
21 out 2022, 09h33
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  • LONDON, ENGLAND - OCTOBER 14: UK Prime Minister Liz Truss talks at a press conference in 10 Downing Street after sacking her former Chancellor, Kwasi Kwarteng, on October 14, 2022 in London, England. After just five weeks in the job, Prime Minister Liz Truss has sacked Chancellor of The Exchequer Kwasi Kwarteng after he delivered a mini-budget that plunged the UK economy into crisis. (Photo by Daniel Leal - WPA Pool/Getty Images)
    Todos os ex-primeiros-ministros podem recorrer à mesada para subsidiar custos da vida pública, se ativa - 14/10/2020 (Daniel Leal/Getty Images)

    O líder do Partido Trabalhista do Reino Unido, Keir Starmer, pediu a Liz Truss para não reivindicar um subsídio de até 115 mil libras (670 mil reais) por ano, que ela teria direito depois de renunciar ao cargo de primeira-ministra.

    Liz Truss anunciou sua demissão na quinta-feira 20, após apenas 45 dias no cargo, o que significa que ela poderia ganhar o Subsídio de Custos de Serviços Públicos (SCSP), fixado em 115 mil libras desde 2011, a que todos os ex-primeiros-ministros têm direito. Mas o líder da oposição disse que ela “não conquistou o direito” à mesada.

    + Rússia chama Liz Truss de ‘desgraça analfabeta’ após renúncia

    “Ela não deveria ter esse direito. Depois de 45 dias, ela não ganhou o direito a esse direito, ela deve recusá-lo”, disse Starmer em entrevista à emissora britânica BBC.

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    O líder do Partido Liberal Democrata, Ed Davey, também disse que ela não deveria reivindicar o dinheiro.

    “A maioria das pessoas tem que trabalhar pelo menos 35 anos para receber uma pensão completa do Estado”, disse Davey à rádio britânica LBC. “Acho que trabalhar 45 dias não deveria lhe dar uma pensão que é muitas vezes o que as pessoas comuns recebem depois de uma vida inteira de trabalho.”

    + Com a renúncia de Truss, o que acontece agora no Reino Unido?

    O SCSP foi criado pelo ex-primeiro-ministro John Major, em 1991, após a renúncia de Margaret Thatcher. O subsídio foi introduzido para ajudar ex-primeiros-ministros ainda ativos na vida privada, com pagamentos feitos apenas para cobrir o custo real de continuar a cumprir certas funções públicas.

    Os custos são um reembolso de despesas de escritório, salários de assessores ou viagens a eventos que comparecem como ex-primeiros-ministros. O SCSP não é pago para apoiar funções privadas ou parlamentares.

    + Boris Johnson vai concorrer para substituir Truss como premiê, diz jornal

    Todos os ex-primeiros-ministros podem recorrer ao SCSP. John Major, Tony Blair, Gordon Brown, David Cameron e Theresa May reivindicaram o subsídio depois de deixar Downing Street, sede do governo britânica. Ainda não se sabe se Boris Johnson recebeu o subsídio, pois os números, divulgados todos os anos, ainda não foram publicados.

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