O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs nesta segunda-feira (21) novas sanções contra o governo de Nicolás Maduro, ao assinar uma ordem executiva que limita a venda de títulos e ativos públicos do Executivo da Venezuela em território americano.
O governo americano tomou essa decisão depois da divulgação dos resultados das eleições presidenciais da Venezuela, que aconteceram no domingo, nas quais Maduro foi reeleito com 6,1 milhões de votos, embora tenha sido registrada uma das participações mais baixas em décadas. Para Washington, o pleito foi uma “farsa”.
Segundo o decreto publicado no site da Casa Branca, as novas sanções foram impostas “à luz das recentes atividades do regime de Maduro, incluindo má gestão econômica endêmica e corrupção pública às custas do povo venezuelano e sua prosperidade, e da contínua repressão da oposição política”.
As sanções proíbem a compra de qualquer título relacionado ao governo da Venezuela e a venda, transferência, cessão ou compra de qualquer ativo em que o Estado venezuelano tenha 50% ou mais de participação.
Mais cedo nesta segunda, o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, afirmou que o governo americano não iria “ficar de braços cruzados enquanto a Venezuela desmorona e a miséria de seu povo valente continua”.
“A eleição da Venezuela foi uma farsa, nem livre nem justa. O resultado ilegítimo deste falso processo é mais um golpe para a orgulhosa tradição democrática da Venezuela”, disse em nota.
Em outro comunicado, o secretário de Estado, Mike Pompeo, também condenou as eleições “fraudulentas” de domingo, boicotadas pela oposição e não reconhecidas por 14 países americanos, e anunciou novas medidas punitivas contra Caracas.
“Os Estados Unidos estão do lado das nações democráticas em apoio ao povo venezuelano e tomarão medidas econômicas e diplomáticas rápidas para apoiar a restauração de sua democracia”, disse Pompeo.
(Com EFE)