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Trump concorda com fiança de 200 mil dólares em caso eleitoral

Advogados do republicano se reuniram com promotora distrital nesta segunda-feira

Por Da Redação
Atualizado em 21 ago 2023, 19h08 - Publicado em 21 ago 2023, 18h33
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  • TURNBERRY, SCOTLAND - MAY 02: Former U.S. President Donald Trump during a round of golf at his Turnberry course on May 2, 2023 in Turnberry, Scotland. Former U.S. President Donald Trump is visiting his golf courses in Scotland and Ireland. Back in the United States, he faces legal action on 34 counts of falsifying business records. (Photo by Robert Perry/Getty Images)
    O ex-presidente americano Donald Trump durante evento em seu campo de golfe em Turnberry, Escócia. 02/05/2023 (Robert Perry/Getty Images)

    O ex-presidente americano Donald Trump concordou nesta segunda-feira, 21, com uma fiança de 200 mil dólares (cerca de 1 milhão de reais) após uma reunião de seus advogados com o escritório da promotora distrital de Fulton, na Geórgia, uma semana depois de ser acusado formalmente por tentar reverter o resultado das eleições de 2020.

    Segundo a agência de notícias Associated Press, o acordo também proíbe o republicano de intimidar os outros 18 réus acusados no processo, além de testemunhas ou vítimas, e de discutir qualquer detalhe do caso com outra pessoa relacionada no processo, a não ser por mediação de advogados.

    + Por que a última acusação contra Trump é a mais perigosa até agora

    A investigação foi aberta no início de 2021 e conduzida com o apoio de um grande júri especial. O foco são os esforços de Trump para interferir na contagem dos votos da Geórgia, pressionando autoridades. Foi lá que o ex-presidente dos Estados Unidos, em um telefonema divulgado pelo jornal americano The Washington Post, pediu ao secretário de Estado da Geórgia, o republicano Brad Raffensperger, que “encontrasse” votos suficientes para reverter sua derrota para o democrata Joe Biden.

    A diferença deste para outros casos é que a imputação principal foi feita com base em uma lei tradicionalmente criada para processar a Máfia. O tribunal da Geórgia no condado de Fulton, liderado pela promotora distrital Fani Willis, acusa Trump e alguns ex-assessores de organizar uma “empresa criminosa” para mudar os resultados das eleições de 2020 no estado.

    + Diante de outra acusação de interferência eleitoral, Trump ataca promotora

    A conduta descrita pelos promotores vai além da Geórgia, incorporando as tentativas de Trump e seus assessores de anular os resultados das eleições de 2020 no Arizona, Pensilvânia, Wisconsin e outros estados.

    O indiciamento foi baseado na lei estadual conhecida como RICO, acrônimo do inglês Racketeer Influenced and Corrupt Organizations, ou Organizações Corruptas e Influenciadas por Extorsores. Essa regulamentação é usada, principalmente, contra o crime organizado.

    O telefonema no qual Trump pediu ao secretário de Estado da Geórgia para “achar” quase 12.000 votos é citado no documento. O texto também lembra que o ex-presidente alegou falsamente que uma funcionária eleitoral do estado, Ruby Freeman, era uma “golpista eleitoral”.

    + Os múltiplos processos ajudam ou atrapalham a candidatura de Trump?

    Segundo analistas, a lei RICO permite que os promotores processem o chefe de uma organização sem ter que provar que ele se envolveu diretamente na conspiração.

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    Além disso, os outros 18 indiciados – como o ex-chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, e alguns de seus advogados: Rudy Giuliani, Sidney Powell e John Eastman – serão incentivados pelos promotores a denunciar as violações de Trump, o chefe do grupo, em troca de alívio nas punições para suas acusações mais leves.

    + Trump se declara inocente das acusações de tentar reverter eleição nos EUA

    Trump e os outros réus têm até o meio-dia de 25 de agosto para se render voluntariamente no condado de Fulton. Depois que ele for preso formalmente e liberado sob fiança, um juiz marcará o julgamento.

    Ainda assim, a condenação não é garantida. Como as autoridades nunca usaram a lei RICO para esse tipo de caso – porque nunca houve uma situação como esta –, todos vão pagar para ver o resultado.

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