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Terrorismo não afeta o movimento de independência, diz Catalunha

Carles Puigdemont, chefe do governo catalão, disse que os atentados não impedirão a realização de um referendo de independência em outubro

Por Da redação
18 ago 2017, 14h27
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  • Em Barcelona, milhares se reúnem para prestar homenagens às vitimas do atentado
    O rei Felipe VI se encontra ao lado de outras figuras políticas como o primeiro-ministro Mariano Rajoy e Carles Puigdemont, presidente da Generalidade da Catalunha, durante o minuto de silêncio em solenindade às vitimas do atropelamento terrorista da última quinta-feira (Sergio Perez/Reuters)

    Líderes da Catalunha disseram nesta sexta-feira que os ataques terroristas em Barcelona e Cambrils, na região nordeste da Espanha, não afetarão seu plano de realizar um referendo de independência em outubro.

    Treze pessoas morreram depois que uma van atropelou uma multidão no centro de Barcelona na tarde de quinta-feira, e uma mulher que foi ferida em Cambrils em outra tentativa de ataque, poucas horas mais tarde, também morreu nesta sexta-feira.

    Os atentados terroristas, reivindicados pelo Estado Islâmico, foram os mais letais na Espanha desde os ataques com bombas em trens de passageiros que mataram 191 pessoas em Madri em 2004. E ocorreram em um momento de escalada na tensão entre Madri e Barcelona, devido à aproximação do plebiscito.

    A Catalunha, uma região rica e populosa, com 7,5 milhões de habitantes, abriga um movimento de independência há tempos, mas este ganhou força durante uma recessão recente em meio a clamores por maior autonomia. Sua economia vibrante representa cerca de um quinto da produção espanhola.

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    Partidos pró-independência, que controlam o Parlamento regional, insistem que a votação ocorrerá em 1º de outubro, embora o referendo enfrente a oposição veemente do governo central, que a considera ilegal.

    Carles Puigdemont, chefe do governo catalão, disse à rádio Onda Cero nesta sexta-feira que a questão da campanha separatista e os ataques não devem ser misturados ou usados por políticos em benefício próprio.

    “Misturar nossas prioridades agora, que são responder à ameaça terrorista e cuidar das vítimas, com qualquer coisa me parece vil”, disse, ao ser indagado sobre um editorial no principal jornal espanhol, El País, que pediu que os partido catalães “voltem à realidade” após os ataques. “Não somos a única, ou a primeira, cidade da Europa onde acontece um massacre como este’, completou.

    Logo após o atentado de Barcelona, Puigdemont e o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, conversaram por telefone, mas mais tarde se reuniram em separado com seus conselheiros de segurança na capital catalã.  Mas os dois se mostraram mais sintonizados nesta sexta-feira, aparecendo lado a lado em uma coletiva de imprensa depois de uma reunião de emergência conjunta. “É importante para nós conseguirmos agir como uma equipe”, disse Rajoy.

    O premiê enfatizou a importância de agir em uníssono em outra coletiva de imprensa realizada pouco depois da meia-noite de quinta para sexta-feira, quando se pronunciou sozinho.  “Terroristas são derrotados pela unidade institucional, pela cooperação entre as forças policiais”, disse.

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    (com Reuters)

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