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Talibã liberta reféns dos EUA e Austrália em troca de prisioneiros

Governo afegão soltou três integrantes do grupo insurgente que estavam presos em troca dos dois reféns

Por Da Redação
Atualizado em 19 nov 2019, 14h03 - Publicado em 19 nov 2019, 13h58
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  • Timothy Weeks e Kevin King (YouTube/Reprodução)

    O Talibã libertou nesta terça-feira, 19, dois professores universitários que era mantidos reféns pelo grupo desde 2016. Em troca, as autoridades afegãs libertaram três líderes da organização que estavam detidos em prisões no Afeganistão.

    A troca de prisioneiros é vista como uma tentativa de se iniciar um diálogo de paz e encerrar o conflito no país, segundo o jornal americano The New York Times.

    Os dois reféns, o americano Kevin King e o australiano Timothy Weeks, “foram liberados na zona de Nawbahar, na província de Zabul” e entregues ao Exército americano, segundo as autoridades afegãs.

    Três porta-vozes do Talibã logo confirmaram a libertação dos prisioneiros, e informaram que os três militantes do grupo chegaram em Doha, capital do Qatar, onde o Talibã tem um escritório.

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    Os três militantes do Talibã libertados são Anas Haqqani, filho do fundador da rede Haqqani — um braço do Talibã que opera nas áreas tribais do Paquistão e que desempenha o papel de angariar recursos financeiros —, Hafiz Abdul Rashid, responsável por equipar homens bombas, e Hajji Mali Khan, tio do segundo na ordem de comando do Talibã.

    Os professores foram sequestrados em agosto de 2016, quando viajavam em um veículo a caminho de casa na capital afegã, a cerca de 3 quilômetros do centro da cidade. Eles foram atacados por um grupo de homens vestidos com uniformes da polícia.

    O presidente afegão, Ashraf Ghani, admitiu que libertar os insurgentes seria uma decisão muito difícil, embora seja considerada a “condição principal para iniciar negociações extraoficiais” com o objetivo de acabar com o conflito de 18 anos no país.

    As negociações de paz entre Estados Unidos e o Talibã estavam em seus passos iniciais, após os americanos terem concordado em excluir o atual governo afegão das conversas para atender a uma demanda do Talibã, que vê o governo de Ghani como ilegítimo. Mas as negociações foram abruptamente travadas após sucessivos atentados no Afeganistão, reivindicados por militantes do grupo.

    Com a troca de prisioneiros, o governo afegão espera pavimentar o caminho para o início das negociações de paz com o Talibã, enquanto os Estados Unidos reduzem significativamente suas tropas na região.

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