O Ministério da Saúde da Rússia informou, nesta terça-feira, que subiu para 14 o número de mortos no atentado terrorista ocorrido na segunda-feira no metrô de São Petersburgo, onde mais de 50 pessoas também ficaram feridas. “Hoje podemos confirmar a morte de 14 pessoas: foram 11 no local no acidente e três em consequência dos ferimentos”, disse Veronika Skvortsova, ministra da Saúde.
Ela explicou que durante a noite os serviços de emergência localizaram outras quatro vítimas da explosão, elevando para 14 o número de mortos no atentado. Além disso, 49 pessoas ainda estão internadas em hospitais da região, com ferimentos e queimaduras, enquanto 13 vítimas já tiveram alta.
Em prevenção de novos atentados, as autoridades reforçaram as medidas de segurança em toda a cidade, da mesma forma que na capital do país, tanto nos transportes como em edifícios públicos, praças, escolas e creches. Os serviços secretos do Quirguistão informaram que tudo aponta para que um cidadão do país centro-asiático poderia ser o autor do atentado, que ocorreu quando o presidente russo, Vladimir Putin, se encontrava justamente em São Petersburgo.
O suspeito foi identificado como Akbarzhon Djaliliv, nascido em 1995, mas que posteriormente obteve a cidadania russa. Sobre o caso, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, destacou que a tragédia de São Petersburgo demonstra a necessidade de lutar juntos contra o terrorismo.
O atentado ocorreu pouco antes das 15h (horário local, 9h de Brasília) de segunda-feira, dia no qual se retomava o ano letivo após as férias de primavera na Rússia. A explosão aconteceu entre duas estações da linha azul, Sennaya Ploschad e Tekhnologitchesky Institut, mas o maquinista do trem atingido não parou no túnel e seguiu até a primeira estação, o que facilitou as tarefas de salvamento.
Outra bomba caseira foi desativada pelo esquadrão antibomba na estação de metrô Ploschad Vosstania, em frente à principal estação ferroviária da cidade (Moskovskiy).
(Com Agência EFE)