Outro ataque no estilo 11 de setembro pode ser iminente caso Joe Biden derrote Donald Trump na corrida pela Casa Branca e seja eleito presidente dos Estados Unidos. A avaliação é de Noor bin Ladin, sobrinha do mentor do atentado às Torres Gêmeas em 2001, Osama bin Laden.
Bin Ladin integra um ramo da família que sempre soletrou de maneira diferente o sobrenome que ganhou o mundo após dois aviões, sequestrados por integrantes do grupo terrorista Taliban, terem se chocado contra o complexo do World Trade Center, em Nova York, vitimando quase 3.000 pessoas.
Em entrevista ao New York Post, jornal de propriedade de Rupert Murdoch, amigo de Donald Trump, Noor bin Ladin, que vive na Suíça, saiu em defesa de Trump e atribuiu ao ex-presidente norte-americano Barack Obama, cujo vice-presidente era Joe Biden, políticas que permitiram que o Estado Islâmico tomasse a Europa. “O ISIS proliferou sob a administração Obama-Biden, levando-os a vir para a Europa. Trump mostrou que protege a América e a nós, por extensão, de ameaças estrangeiras, eliminando terroristas pela raiz e antes que eles tenham a chance de atacar”.
Ao jornal, bin Ladin classificou a disputa de 3 de novembro pela Presidência dos Estados Unidos como a eleição mais importante em uma geração. “Apoiei o presidente Trump desde que ele anunciou que concorreria nos primeiros dias de 2015. Observei de longe e admiro a determinação desse homem. Ele deve ser reeleito. É vital para o futuro não apenas da América, mas da civilização ocidental como um todo”. Para ela, uma suposta “esquerda radical” americana se alinha a pessoas que compartilham da ideologia do Islã radical.
Noor bin Ladin tinha apenas 14 anos quando seu pai, meio-irmão de bin Laden, ordenou os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.