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‘Seul não deve ignorar a advertência’, diz Coreia do Norte após mísseis

Kim Jong-un declarou que seu país deve "desenvolver, sem cessar, sistemas poderosos de armamentos para remover ameaças diretas e potenciais"

Por Da Redação 26 jul 2019, 01h45
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  • O ditador norte-coreano Kim Jong-un (Kevin Lim/The Straits Times/Reuters)

    Os dois mísseis que a Coreia do Norte testou na quinta-feira sobre o Mar do Japão constituem um “novo tipo” e representam uma “solene advertência” aos setores mais agressivos na Coreia do Sul, informou nesta sexta-feira a agência estatal de notícias KCNA.

    Segundo a agência, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, “pessoalmente organizou e dirigiu” o lançamento do “moderno sistema de armamento”, em referência aos dois mísseis disparados.

    Kim se sentiu enormemente gratificado com o resultado do teste dos novos mísseis, destacou a KCNA. Segundo a agência, Kim declarou que os funcionários sul-coreanos “mostram um raro comportamento binário” ao falar de paz, “quando por trás da cortina importam armamento sofisticado e realizam manobras militares conjuntas”.

    O “chefe sul-coreano” (presidente Moon Jae-in) “não deve cometer o erro de ignorar esta advertência de Pyongyang”, destacou o texto.

    Kim declarou que a Coreia do Norte deve “desenvolver, sem cessar, sistemas poderosos de armamentos para remover ameaças diretas e potenciais” à sua segurança nacional.

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    Na quinta-feira, os norte-coreanos testaram dois mísseis de curto alcance que caíram no Mar do Japão, segundo especialistas de Estados Unidos e Coreia do Sul. Um dos mísseis percorreu mais de 430 quilômetros, enquanto o outro atingiu 690 quilômetros.

    O Escritório Nacional de Segurança (NSC) da presidência sul-coreana já havia informado sobre o disparo de “novos tipos de mísseis balísticos de curto alcance”.

    Apesar do teste, os Estados Unidos reafirmaram sua disposição de retomar as negociações com a Coreia do Norte, e pediram o fim das “provocações”.

    “Desejamos um intercâmbio diplomático com a Coreia do Norte”, disse Morgan Ortagus, porta-voz do departamento americano de Estado, ao ser perguntada sobre as consequências dos disparos dos mísseis.

    “Seguimos exortando os norte-coreanos a resolver, através da diplomacia, todos os temas tratados” pelos dois dirigentes, e pedimos “que terminem as provocações e que todas as partes respeitem suas obrigações com base nas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas”.

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    Pyongyang e Seul vivem um momento marcadamente tenso devido à iminente realização de manobras militares conjuntas entre Coreia do Sul e Estados Unidos.

    No dia 17 de julho, a Coreia do Norte advertiu a Coreia do Sul e os Estados Unidos de que a realização destes exercícios teria repercussões na disposição de Pyongyang de manter canais de diálogo com Washington por seu programa de armas.

    Assim, o governo norte-coreano admitiu a possibilidade de anular a moratória que adotou sobre testes balísticos e nucleares.

    Estados Unidos e Coreia do Sul realizam manobras militares conjuntas todos os anos, mas os exercícios previstos para as próximas semanas foram reduzidos drasticamente para não aumentar a tensão regional.

    (Com AFP)

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