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Rússia desliga gasoduto Nord Stream 1, alegando manutenção

O desligamento, mesmo a curto prazo, pela estatal Gazprom interrompe a tentativa dos europeus para estocar energia para o inverno

Por Da Redação
31 ago 2022, 08h58
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  • A Rússia interrompeu nesta quarta-feira, 31, o fluxo de gás através do gasoduto Nord Stream 1 para a Europa, citando a necessidade de realizar reparos. A medida aumentou o nervosismo entre os europeus sobre a confiabilidade do fornecimento de energia por Moscou no inverno.

    A Gazprom, estatal russa de energia, informou que a paralisação do duto duraria três dias. Há duas semanas, a empresa comunicou que a interrupção estava prevista, mas o governo alemão disse que não havia sido informado formalmente e recebeu as informações pelas redes sociais e o canal Telegram da Gazprom.

    Nos últimos meses, a vazão de gás havia sido reduzida para 40% dos níveis esperados. Em julho, o fluxo foi interrompido totalmente para uma manutenção programada, e retomado novamente após 10 dias, mas com apenas 20% da capacidade. Moscou culpou o fracasso da Alemanha em enviar equipamentos vitais para os reparos, devido às sanções impostas à Rússia.

    O governo alemão rejeita a alegação, chamando-a de “pretensão”. O Nord Stream 1 estava “totalmente operacional” e não havia problemas técnicos, disseram autoridades.

    Desde que invadiu a Ucrânia, a Rússia cortou completamente o fornecimento de gás para a Bulgária, Dinamarca, Finlândia, Holanda e Polônia, e reduziu os fluxos através de outros gasodutos.

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    + Zelensky acusa Rússia de realizar ‘terrorismo econômico’ contra Europa

    Na manhã desta quarta-feira, a Rússia acusou o governo alemão de fazer todo o possível para destruir suas relações energéticas com Moscou. Uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, disse que a Alemanha é a culpada por “tentar fraturar completamente” o vínculo energético entre os dois países.

    A Alemanha está correndo contra o tempo para fazer exatamente isso, já tendo diminuído sua dependência do gás russo de cerca de 55% em fevereiro para cerca de 26% atualmente, reduzindo o uso da fonte e encontrando fontes alternativas de importação. Mas não se espera que seja completamente independente do gás russo até meados de 2024.

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