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Rússia alerta EUA contra movimentos ‘provocativos’ em direção à China

Em resposta ao recente apoio militar de Washington a Taiwan, porta-voz do Kremlin disse a Washington para não fazer movimentos 'destrutivos'

Por Da Redação
29 jul 2022, 16h18
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  • Em meio às tensões sobre o recente apoio militar dos Estados Unidos ao Taiwan, sintetizado em um acordo de fornecimento de armas e assistência à ilha, a Rússia ofereceu forte apoio à China. Nesta sexta-feira, 29, Moscou aconselhou Washington a não agravar a situação.

    O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a Rússia apoia firmemente a soberania e a integridade territorial da China. “Acreditamos que nenhum outro país tem o direito de colocar isso em dúvida ou tomar medidas provocativas”, disse à agência de notícias Associated Press.

    Além disso, Peskov alertou a Casa Branca para não fazer movimentos considerados “destrutivos”, e acrescentou que “tal comportamento na arena internacional só pode exacerbar as tensões, pois o mundo já está sobrecarregado com problemas regionais e globais”.

    O presidente chinês Xi Jinping, na véspera, já havia alertado seu colega americano, Joe Biden, contra a intromissão dos Estados Unidos nos assuntos da China com Taiwan. Os alertas se intensificaram após anúncio de que a líder da Câmara americana, a democrata Nancy Pelosi, poderia visitar Taiwan em uma turnê pela Ásia, que começa nesta sexta-feira.

    Desde o começo da guerra na Ucrânia, os laços entre Pequim e Moscou se fortaleceram. A China foi o país que mais se posicionou a favor de Moscou no contexto. 

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    +Rússia e China inauguram ponte entre os dois países para ampliar comércio

    Na quinta-feira 28, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores China, Zhao Lijian, ressaltou a insatisfação com a intromissão americana e disse que “proteger a soberania nacional e a integridade territorial da China é a firme vontade de mais de 1,4 bilhão de chineses”.

    +‘Aqueles que brincam com fogo perecerão’, diz Xi a Biden sobre Taiwan 

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    Zhao é conhecido por ficar fora de disputas políticas e não fazer comentários duros como este. A mudança de postura sugere que líderes chineses não acham que a Casa Branca entendeu a seriedade dos avisos anteriores sobre Taiwan.

    Os atritos entre China e Taiwan ocorrem desde 1949, após a guerra civil, da qual o país comunista saiu vitorioso. Embora ambos acreditem que são apenas um país, discordam sobre qual governo tem liderança nacional. E apesar de não terem relações oficiais, os territórios estão ligados por bilhões de dólares em comércio e investimentos.

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