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Rota de Gaza para o Egito é fechada. Brasileiros seguem na zona de guerra

Passagem de Rafah, usada por estrangeiros para deixar o território palestino cercado, foi bloqueada devido à segurança, diz Departamento de Estado dos EUA

Por Da Redação
Atualizado em 8 nov 2023, 17h54 - Publicado em 8 nov 2023, 17h23
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  • O porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Vedant Patel, afirmou que a passagem Rafah, única rota de saída da Faixa de Gaza em operação, foi fechada pelo Egito nesta quarta-feira, 8, devido a uma “circunstância de segurança” não especificada. O americano reiterou que autoridades estavam trabalhando com os governos egípcio e israelense para reabri-la, enquanto estrangeiros aguardam para deixar a zona de guerra – incluindo 34 brasileiros.

    “Nosso entendimento é que, dadas as circunstâncias de segurança, a passagem da fronteira de Rafah permanece fechada hoje”, disse Patel durante uma coletiva de imprensa.

    Os Estados Unidos esperam que a passagem controlada pelo Egito seja reaberta em “intervalos regulares” para que a ajuda humanitária possa entrar na Faixa de Gaza e os estrangeiros possam continuar a partir, completou Patel.

    Rafah, controlada pelo Egito e sem fronteira com Israel, é o único ponto de entrada de ajuda humanitária e saída de pessoas desde que Israel iniciou bombardeios e um cerco a Gaza, em resposta a um ataque de terroristas do Hamas em 7 de outubro.

    Desde a última quarta-feira, dia 1º, estrangeiros e cidadãos com dupla nacionalidade foram autorizados a deixar Gaza através da passagem em levas controladas. Até o momento, mais de 2.800 pessoas puderam sair do território palestino em cinco listas diferentes.

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    No último fim de semana, os egípcios fecharam a passagem de Rafah, em resposta a um ataque de Israel que atingiu um comboio de ambulâncias. Os veículos deixavam um hospital da Cidade de Gaza rumo ao Egito, transportando feridos dos bombardeios de Tel Aviv contra o Hamas, para tratamento adequado.

    Segundo Israel, porém, informações de inteligência revelaram a suposta presença de terroristas nas ambulâncias. Esse tipo de ataque é comumente condenado no direito humanitário internacional, e o Hamas afirma que civis morreram na operação.

    A passagem foi aberta novamente na segunda 6 e na terça-feira 7.

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    Nesta quarta-feira, os brasileiros que seguem na Faixa de Gaza em meio ao conflito entre Israel e Hamas ficaram fora da sexta lista de estrangeiros autorizados a deixar a zona de guerra pela passagem de Rafah.

    A lista é elaborada por autoridades egípcias e israelenses. Segundo a representação diplomática do Brasil na Cisjordânia, há 34 brasileiros em Gaza aguardando liberação para a saída. A relação desta quarta contempla: Alemanha (75), Canadá (40), EUA (100), Filipinas (107), Romênia (51), Ucrânia (228).

    O Itamaraty afirmou na última sexta-feira 3 que o chanceler israelense, Eli Cohen, “garantiu” que os brasileiros deveriam ser autorizados a sair até esta quarta. No entanto, o esquema parece ter sido atrasado porque no sábado 4 os egípcios fecharam a passagem de Rafah, em resposta a um ataque de Israel que atingiu um comboio de ambulâncias. Com isso, as listas ficaram suspensas por dois dias, até serem retomadas na segunda.

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