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Racismo: YouTube fecha canal de ex-líder do Ku Klux Klan

Site diz que usuários 'violaram repetidamente' a política contra discurso de ódio, ao alegarem que grupos minoritários são 'inferiores'

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 14h06 - Publicado em 30 jun 2020, 17h58
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  • Ilustração mostra o logotipo do 'YouTube' refletido no olho humano; O site informou neste mês que planeja lançar, no mais popular site de vídeos online do mundo, um serviço de música paga
    Ilustração mostra o logotipo do 'YouTube' refletido no olho humano; O site informou neste mês que planeja lançar, no mais popular site de vídeos online do mundo, um serviço de música paga (Dado Ruvic/Reuters/VEJA/VEJA/VEJA/VEJA)

    O YouTube baniu da plataforma o ex-líder do movimento reacionário Ku Klux Klan, David Duke, nesta terça-feira, 30. A empresa diz que a medida se justifica pela violação sistemática das políticas contra discurso de ódio, implementadas pelo site.

    Seguidores dos canais frequentemente fazem comentários racistas nos vídeos postados por Duke e afirmam que minorias sociais, como negros, gays e latinos, são “inferiores”.

    O YouTube também excluiu outros canais de líderes de movimentos supremacista, como o neo-nazista americano Richard Spencer, conhecido pelas teorias da conspiração antissemitas e por seu projeto de “império racial branco”, e a do libertário canadense Stefan Molyneux, líder da comunidade na internet Freedomain Radio, que já foi comparada pela imprensa internacional a uma seita.

    “Temos políticas duras que proíbem o discurso de ódio no YouTube e fechamos qualquer canal que viola repetidamente ou de forma flagrante essas políticas”, disse um porta-voz do YouTube, ao jornal britânico The Guardian.

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    De acordo com a plataforma, após a atualização dessas políticas, em 2019, houve um aumento de cinco vezes na remoção de vídeos e mais de 25.000 canais foram proibidos. A empresa passou a classificar como discurso de ódio qualquer alegação de superioridade “para justificar discriminação, segregação ou exclusão com base em qualidades como idade, sexo, raça, casta, religião, orientação sexual ou status de veterano”.

    Além das três contas pessoais, o YouTube fechou o canal da organização Radix, que também pertence a Richard Spencer, e dois canais da publicação de extrema direita American Renaissancerevista on-line mensal, editada por Jared Taylor, que se descreve como uma “organização realista e racial de defesa dos brancos”.

    Apesar das mudanças,  o YouTube demorou mais de um ano para remover os canais racistas mais conhecidos. Até então, a plataforma vinha adotando medidas mais brandas. Stephen Yaxley-Lennon (mais conhecido como Tommy Robinson), co-fundador da English Defence League (EDL), um grupo britânico anti-Islamismo, ficou “restrito” no site em 2019, mas ainda pode enviar vídeos para quem se inscreveu em seu canal.

    As proibições recentes ocorreram um dia depois que a plataforma de transmissão ao vivo Twitch e a rede social Reddit fizeram ações parecidas. O Reddit excluiu mais de 2.000 “comunidades”, chamadas subreddits, por violações – incluindo “The_Donald”, alimentada por fãs do presidente Donald Trump.

    O Twitch suspendeu a conta da campanha de Trump por violar sua política contra “comportamento de ódio”, afirmando que veiculava “conteúdo ofensivo”, segundo a empresa.

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