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Putin diz que Rússia modernizou 95% das suas forças nucleares

Em data que celebra as Forças Armadas, Kremlin manda recado ao Ocidente: Moscou tem capacidade atômica por terra, ar e mar

Por Da Redação
Atualizado em 7 Maio 2024, 17h03 - Publicado em 23 fev 2024, 09h13
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  • O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta sexta-feira, 23, que 95% das forças nucleares estratégicas do país foram modernizadas. Durante discurso para marcar o Dia Anual do Defensor da Pátria, que celebra as Forças Armadas, o chefe do Kremlin garantiu que sua “tríade nuclear”, armas de ataque por terra, ar e mar, é robusta e acaba de ser fortalecida por quatro novos bombardeiros supersônicos capazes de transportar ogivas atômicas.

    O pronunciamento de Putin, gravado e transmitido nesta sexta, ocorre um dia depois dele ter pilotado um bombardeiro estratégico Tu-160M, com capacidade nuclear, que também foi modernizado.

    Mensagem para os russos (e para o Ocidente)

    Na véspera do segundo aniversário da guerra na Ucrânia, que foi invadida em 24 de fevereiro de 2022, o líder russo elogiou os soldados que participaram da “operação militar especial”, qualificando-os como heróis que lutam pela “verdade e justiça”. Ele fez uma homenagem aos que morreram no campo de batalha, depositando  uma coroa de flores no túmulo do soldado desconhecido, ao pé do muro do Kremlin.

    A maior parte de seu discurso, porém, foi dedicada ao que Putin chamou de “conquistas do complexo militar-industrial” russo.

    “Incorporando a nossa experiência real de combate, continuaremos a fortalecer as Forças Armadas de todas as formas possíveis, incluindo os esforços contínuos de reequipamento e modernização”, disse ele. “Hoje, a participação de armas e equipamentos modernos nas forças nucleares estratégicas já atingiu 95%, enquanto a componente naval da ‘tríade nuclear’ está em quase 100%”, acrescentou.

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    Com isso, mandou um recado não só para a população russa, mas para o Ocidente: as capacidades nucleares estratégicas terrestres, marítimas e aéreas da Rússia estão operantes, modernizadas e em boas condições. Entre os exemplos da robustez do complexo militar, o chefe do Kremlin citou:

    1. A produção em série de novos mísseis hipersónicos Zircon;
    2. Testes de “novos sistemas de ataque”, que ele não especificou;
    3. Novos submarinos estratégicos foram adicionados à Marinha;
    4. As Forças Armadas acabaram de receber quatro aviões bombardeiros Tu-160M com capacidade nuclear, do mesmo tipo que ele voou na quinta-feira. A aeronave é capaz de transportar até 12 mísseis nucleares de curto alcance e pode voar por até 12.000 km sem parar para reabastecer.

    “O próximo passo é o desenvolvimento e a produção em série de modelos promissores, a introdução de tecnologias de inteligência artificial na esfera militar”, afirmou.

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    Ameaças

    Com alta frequência, Putin tem afirmado que a última geração de armas avançadas da Rússia é incomparável à de qualquer rival. No decurso da guerra na Ucrânia, em especial, fez diversos lembretes ao Ocidente a respeito das capacidades nucleares do país.

    No entanto, alguns dos seus novos sistemas sofreram atrasos nos testes e na implantação. No mês passado, o chefe da empresa que fabrica o míssil hipersônico Zircon disse que colocá-lo em operação “não era um procedimento rápido” e envolveria “uma certa quantidade de testes”.

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