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Principal partido da oposição denuncia ataque à sede em Caracas; veja vídeos

Vente Venezuela, legenda da líder oposicionista María Corina Machado, afirmou que seis homens encapuzados invadiram e vandalizaram escritórios

Por Da Redação
Atualizado em 2 ago 2024, 09h17 - Publicado em 2 ago 2024, 09h09

O partido Vente Venezuela, liderado pela principal figura da oposição venezuelana, María Corina Machado, informou nesta sexta-feira, 2, que sua sede em Caracas foi atacada durante a madrugada por um grupo de seis pessoas encapuzadas. O incidente ocorre em meio à escalada de repressão contra a oposição e seus apoiadores, que contestam por fraude o resultado das eleições do último domingo que deu vitória ao ditador Nicolás Maduro.

“Assalto às 3h com arma de fogo em ‘El Bejucal’, sede nacional do Vente Venezuela e escritório de María Corina Machado. Seis homens encapuzados e sem identificação subjugaram os seguranças. Eles os ameaçaram e passaram a fazer pichações, arrombar portas e levar equipamentos e documentos”, publicou o grupo no X, antigo Twitter.

O comunicado acrescentou: “Denunciamos o ataque e a insegurança a que estamos sujeitos por motivos políticos e alertamos o mundo sobre a (necessidade de) proteção dos nossos membros”.

+ Como morre uma democracia: os impactos do novo avanço autoritário de Maduro

Contexto de tensão

O ataque ocorreu depois de Corina, que disse estar escondida devido a ameaças de prisão do regime chavista, ter convocado protestos em “todas as cidades” do país para sábado, 3, em repúdio à fraude eleitoral cometida por Maduro.

“Devemos continuar firmes, organizados e mobilizados com o orgulho de termos conquistado uma vitória histórica no dia 28 de julho e a consciência de que para ratificar (a vitória) também iremos até o fim”, disse ela em vídeo que divulgou nas redes sociais na quinta-feira. “O mundo vai ver a força e a determinação de uma sociedade determinada a viver em liberdade”, acrescentou.

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+ Secretário de Estado dos EUA diz que rival de Maduro venceu eleição na Venezuela

Anteriormente, em artigo de opinião que assinou no jornal americano The Wall Street Journal, Corina disse estar “na clandestinidade” depois de Maduro ter pedido sua prisão, bem como a de seu candidato presidencial, Edmundo González Urrutia. O ditador os acusou de serem responsáveis por atos violentos nas ruas: “Vocês têm sangue nas mãos. Deveriam estar atrás das grades.”

Desde segunda-feira, os protestos contra a reeleição de Maduro deixaram 19 civis mortos, segundo organizações de direitos humanos, e mais de mil foram detidos.

+ Em nota conjunta, Brasil, Colômbia e México cobram atas eleitorais da Venezuela

Depois do pleito de domingo, órgão eleitoral do país, controlado pelo chavismo, proclamou Maduro reeleito para um terceiro mandato de seis anos com 51% dos votos, contra 44% de González. A oposição afirma, por sua vez, ter cópias de mais de 80% das atas físicas que comprovam os resultados nas urnas e, com base nesses dados, que o seu candidato obteve 67% dos votos. O regime não divulgou nenhum documento que comprove a sua vitória.

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