O Parlamento da Suécia elegeu nesta segunda-feira (29) a líder do partido Social-Democrata, Magdalena Andersson, para o cargo de primeira-ministra do país.
Esta é a segunda vez em cinco dias que Andersson, ex-ministra das Finanças do país, é escolhida para o cargo.
No última semana, ela já havia sido a mais votada, tornando-se a primeira mulher a assumir o comando da Suécia.
Mas renunciou horas depois devido a um impasse na votação para o novo orçamento da Suécia.
Desta vez, Andersson recebeu 101 votos a favor, 173 votos contrários e 75 abstenções.
Pela legislação sueca, o governo é aprovado se a maioria absoluta, ou 175 parlamentares, não votar contra a candidatura. Agora, ela terá de fazer um governo de minoria, formado apenas por seu partido.
Andersson sucede o ex-premiê Stefan Löfven, que renunciou após de sete anos no cargo. Ele havia preparado uma coalizão minoritária para sucedê-lo com a ajuda dos Verdes e dos partidos de centro e esquerda.
A coalização, porém, não resistiu à uma votação sobre o próximo orçamento.
Agora, Andersson precisará governar com a ajuda de outros partidos, inclusive de oposição.
Além disso, terá como desafio manter o Partido Social-Democrata no poder até as próximas eleições legislativas, marcadas para acontecer em setembro de 2022. No momento, a legenda sofre recorde de rejeição entre os suecos.