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Presidente sul-coreana destituída deixa palácio presidencial

"Acredito que a verdade virá um dia, mesmo que demore", afirmou Park

Por Da redação
12 mar 2017, 11h34
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  • A presidente sul-coreana, Park Geun-Hye, deixou o palácio presidencial neste domingo, dois dias após ser destituída pela Corte Constitucional, abrindo uma nova página na história do país.

    Park deixou a Casa Azul às 10h00 GMT (7h00 de Brasília) e foi para a sua residência particular, localizada no sul de Seul, onde centenas de simpatizantes se reuniram para protestar contra a decisão da Corte Constitucional, segundo a agência de notícias Yonhap.

    Imagens transmitidas ao vivo pela televisão sul-coreana mostraram uma limusine preta deixando a Casa Azul, o palácio presidencial, escoltada por dezenas de policiais em motocicletas.

    “Quero apresentar minhas desculpas por ter fracassado em concluir o meu mandato”, afirmou Park às pessoas que protestavam na frente de sua casa. “Acredito que a verdade virá um dia, mesmo que demore”.

    Cerca de 800 policiais também foram mobilizados para prevenir atos de violência nos arredores, após protestos de partidários e opositores da presidente deixaram três mortos em confrontos com as forças de segurança nos últimos dias.

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    A Corte Constitucional confirmou na sexta-feira a destituição de Park, votada em dezembro pela Assembleia Nacional, efetivando a sua saída do poder. Os juízes estimaram que Park infringiu a lei ao permitir que sua amiga e confidente Choi Soon-Sil se intrometesse nos assuntos de Estado e violou as regras do serviço público.

    Primeira presidente democraticamente eleita a ser destituída, Park preferiu se manter reclusa na Casa Azul e não se pronunciou após a decisão da Corte.

    União

    A confirmação da sua destituição a priva de todos os seus poderes e privilégios, exceto em termos de segurança. A perda de sua imunidade política também a expõe a possíveis ações legais. Uma nova eleição presidencial deve ser organizada no prazo de 60 dias, a contar da decisão da Corte Constitucional. A imprensa local aponta para 9 de maio como a data mais provável para a votação.

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    No início do dia, Moon Jae-In, apontado como favorito para suceder a presidente deposta, apelou para a união para fazer seu país entrar em uma “nova história”. Moon, ex-líder do Partido Democrata, partido da oposição, é o grande favorito nas pesquisas, com o apoio de 36% dos eleitores nas últimas pesquisas.

    “Se o poder de velas nos levou até aqui, agora temos de trabalhar juntos para completar a vitória”, declarou Moon durante uma coletiva de imprensa neste domingo, referindo-se às manifestações semanais dos últimos meses, durante às quais os participantes carregando velas pediam o impeachment de Park.

    “A Coreia do Sul vai entrar numa nova história através de uma mudança de regime”, acrescentou.

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    Após a votação dos deputados em dezembro, milhões de sul-coreanos saíram às ruas para exigir a saída de Park, que apesar de ter se desculpado várias vezes, sempre negou qualquer irregularidade em seu governo.

    Este escândalo assola o país há meses, enquanto a Coreia do Norte multiplica os lançamentos de mísseis e ameaças, causando preocupação na comunidade internacional.

    (Com AFP)

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