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Presidente chinês pede que Trump evite tensão com Coreia do Norte

Em conversa por telefone com o líder americano, Xi Jinping pediu que Estados Unidos e Coreia do Norte sigam no rumo do diálogo

Por Da redação
12 ago 2017, 13h13
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  • O presidente chinês, Xi Jinping, pediu neste sábado a seu homólogo americano, Donald Trump, que evite “palavras e atos” capazes de “exacerbar” a tensão com a Coreia do Norte, informou a emissora estatal da China, CCTV. Após sete meses de governo, o magnata enfrenta uma das piores crises diplomáticas de sua administração.

    Em conversa por telefone com o presidente americano, Xi deixou claro que pede que todas as partes “deem provas de moderação” e a “mantenham um rumo geral de diálogo, negociações e acordo político”. O líder chinês assinalou ainda que “China e Estados Unidos compartilham o interesse comum de livrar a península coreana das armas nucleares e de manter a paz e a estabilidade” na região.

    Segundo a CCTV, Trump respondeu a Xi que “as relações entre China e Estados Unidos se encontram em um estado de bom desenvolvimento e ainda podem melhorar”. A Casa Branca confirmou que, durante a conversa, os dois presidentes “reafirmaram seu compromisso mútuo com uma península coreana livre de armas nucleares”.

    Reações internacionais

    Enquanto Washington e Pyongyang trocam ameaças, o pedido de líderes globais é o mesmo: diminuir a tensão e, assim, a possibilidade de conflito.

    Neste sábado, a Presidência sul-coreana expressou sua esperança de que o telefonema entre Trump e Jinping permita “passar para uma nova fase para resolver o problema”. Já o presidente da França, Emmanuel Macron, fez um apelo à “responsabilidade”, em nota divulgada hoje, e advertiu contra “qualquer escalada das tensões”.

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    No comunicado, Macron manifestou sua “preocupação diante do agravamento da ameaça balística e nuclear proveniente da Coreia do Norte”. O francês afirmou ainda que “a comunidade internacional deve agir de maneira concertada, dura e eficaz”, com o objetivo de levar Pyongyang “a retomar sem condições a via do diálogo”.

     

    O ministro inglês das Relações Exteriores, Boris Johnson, responsabilizou o regime de Kim Jong-un pela “crise” e garantiu que trabalha com seus sócios para encontrar uma “saída diplomática” para o conflito. “O regime norte-coreano é a causa do problema e deve resolvê-lo”, tuitou Johnson.

     

    Guam

    Neste sábado, a presidência americana também destacou que, em um telefonema ao governador da ilha de Guam, Eddie Calvo, o presidente Trump “reafirmou” que as “forças dos Estados Unidos estão preparadas para garantir a segurança da população local e dos Estados Unidos”.

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    Ontem, Trump havia advertido que, se a Coreia do Norte “fizer algo com relação a Guam ou a qualquer outro lugar que seja um território americano, ou um aliado americano, vai se arrepender de verdade, e vai se arrepender rápido”. No Twitter, o presidente revelou que “as soluções militares estão prontas para serem usadas, caso a Coreia do Norte atue de forma imprudente”.

    Pyongyang e Washington têm trocado ameaças durante os últimos dias sobre possíveis ataques. Em julho, a Coreia do Norte realizou com sucesso dois testes de mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) capazes de atingir o território americano e ameaçou nesta semana atacar Guam, uma remota ilha no Pacífico onde os Estados Unidos têm bases militares estratégicas.

    (Com AFP)

     

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