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Premiê do Japão come peixe em público após lançar água de Fukushima no mar

Gesto ocorre em meio a preocupação de que a água da usina nuclear, destruída pelo terremoto de 2011, contamine alimentos e prejudique a saúde humana

Por Da Redação Atualizado em 30 ago 2023, 15h05 - Publicado em 30 ago 2023, 11h54
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  • This handout photo taken and received from the Cabinet Public Relations Office via Jiji Press on August 30, 2023 shows Japan's Prime Minister Fumio Kishida posing as he eats seafood from Fukushima prefecture at the prime minister's office in Tokyo. Japan's prime minister ate what he called "safe and delicious" fish from Fukushima on August 30, days after wastewater was released from the area's crippled nuclear plant into the Pacific. (Photo by Handout / various sources / AFP) / - Japan OUT / -----EDITORS NOTE --- RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / CABINET PUBLIC RELATIONS OFFICE via Jiji Press" - NO MARKETING - NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS
    Fumio Kishida, posando enquanto come frutos do mar da província de Fukushima no gabinete do primeiro-ministro em Tóquio. 30/08/2023 - (Gabinete de Relações Públicas do Japão via Jiji Press/AFP)

    O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, e outros ministros do governo comeram peixes e frutos do mar provenientes da província de Fukushima nesta quarta-feira, 30, para dissipar preocupações com a possibilidade de contaminação radioativa. O gesto ocorre depois de nações vizinhas, como China e Coreia do Sul, criticarem o país por ter liberado a água contaminada da usina nuclear de Fukushima, depois de tratada, no oceano.

    Após o início da operação, que teve sinal verde da Agência Internacional de Energia Atômica (AEIA), das Nações Unidas, Pequim proibiu a importação de certos produtos japoneses, enquanto Seul deu indicações de que poderia fazer o mesmo.

    A reunião de almoço teve o objetivo de refutar as sugestões de que a água de Fukushima poderia impactar a saúde humana, bem como restaurar a reputação dos produtos pesqueiros japoneses. Após o encontro, o gabinete do primeiro-ministro informou que ele comeu sashimi composto por robalo, linguado e polvo, acompanhado de arroz colhido na província de Fukushima.

    “Precisamos informar as pessoas tanto no país como no exterior sobre a segurança dos frutos do mar pescados perto do complexo nuclear de Fukushima”, disse Yasutoshi Nishimura, ministro da Economia, Comércio e Indústria, responsável pela política nuclear do país.

    + Japão libera água de Fukushima no mar, apesar de críticas da China

    Um vídeo do almoço também foi divulgado nas redes sociais. Nas imagens, Kishida aparece elogiando o prato enquanto almoça com os demais ministros.

    Na quinta-feira passada, o Japão começou a despejar no Oceano Pacífico a água tratada proveniente da central nuclear de Fukushima Daiichi, destruída por um terremoto e subsequente tsunami em março de 2011. O país informou que todos os radionuclídeos (compostos radioativos), exceto o trítio, são removidos da água através de um processo de purificação antes do descarte.

    + Japão vai liberar água radioativa de Fukushima no mar em 48h

    Segundo especialistas, o trítio é menos prejudicial à saúde humana do que outros compostos radioativos, como o césio e o estrôncio, pois emite radiação fraca e não se acumula no corpo. A AEIA disse que o método de liberação de água do Japão está alinhado com os padrões globais de segurança e teria um impacto radiológico “insignificante” para as pessoas e o meio ambiente.

    Porém, o governo da China e associações de pesca locais fizeram duas críticas à iniciativa. Pequim impôs uma proibição geral de importação de produtos pesqueiros japoneses após o início do descarte da água.

    Kishida disse que o governo vai divulgar um pacote de plano de resgate para os pescadores nacionais, que podem sofrer com as restrições chinesas, até o final de semana. O governo já criou dois fundos separados, um no valor de 30 milhões de ienes (R$ 1 milhão) e outro de 50 milhões de ienes (R$ 1,6 milhão), para abordar quaisquer rumores prejudiciais e ajudar os pescadores locais a manter seus negócios em pé.

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