Uma pesquisa realizada pela YouGov revelou nesta quinta-feira, 12, que 68% das pessoas têm uma visão crítica em relação ao príncipe Harry. O índice de aprovação caiu seis pontos em uma semana desde a publicação de sua autobiografia “Spare”, que chegou ao Brasil com o título “O que sobra” (Companhia das Letras), na terça-feira 10.
A popularidade do Duque de Sussex entre o público britânico chegou ao nível mais baixo de sua história após suas acusações contra a família real. Harry e sua esposa, a ex-atriz Meghan Markle, agora são tão odiados pelos britânicos mais velhos que suas avaliações são piores do que as do Duque de York, o príncipe Andrew, amigo pessoal do criminoso sexual Jeffrey Epstein, entre os maiores de 65 anos.
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A pesquisa mostra ainda que 41% dos entrevistados acreditam que a motivação do príncipe para publicar o livro era apenas dinheiro, enquanto só 21% aceitaram a explicação de Harry de que ele queria contar a versão da história. De acordo com o Entertainment Tonight, o príncipe Harry tem um contrato de quatro livros com a editora Penguin Random House no valor de US$ 35 a US$ 40 milhões.
Embora a popularidade do rei Charles III e do príncipe William, herdeiro do trono, tenha aumentado desde a última pesquisa do YouGov, o número de pessoas que se dizem envergonhadas pela monarquia aumentou de 15% para 21% desde setembro.
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O levantamento destaca que a faixa etária de 18 a 24 anos é significativamente mais propensa a ficar envergonhada pela realeza do que os mais velhos. Ao todo, 35% dizem que estão um pouco ou muito envergonhados, em comparação com apenas 11% daqueles com 65 anos ou mais.
Pouco menos de 60% das pessoas acham que a monarquia é boa para o Reino Unido, enquanto 64% delas são a favor da manutenção da instituição.