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Polêmico convite de Xi Jinping ao funeral da rainha gera nó diplomático

Chanceler do Reino Unido deu a entender que houve algum tipo de engano no convite a Xi, enquanto países como Rússia e Venezuela foram ignorados

Por Amanda Péchy
Atualizado em 15 set 2022, 09h48 - Publicado em 15 set 2022, 09h19
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  • MÃO DE FERRO - Xi Jinping: interferência cada vez maior nas empresas -
    O chinês Xi foi incluído na lista de convidados, embora nunca se esperasse que ele participasse. (Mikhail Metzel/Getty Images)

    O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, James Cleverly, não sabia que o presidente chinês, Xi Jinping, havia sido convidado para o funeral da rainha na segunda-feira  12, segundo relatos da imprensa internacional.

    Nesta semana, o Reino Unido enviou convites a chefes de Estado de quase todos os países, exceto Rússia, Belarus, Mianmar, Síria, Venezuela e ao Talibã do Afeganistão.

    O chinês Xi foi incluído na lista de convidados, embora nunca se esperasse que ele participasse. O presidente chinês iniciou na quarta-feira 14 sua primeira viagem oficial fora da China desde a pandemia, para uma conferência no Uzbequistão, onde se encontrará com o presidente russo, Vladimir Putin.

    O portal de notícias Politico reportou que Cleverly disse a um colega que um convite para o funeral da rainha só havia sido estendido ao embaixador chinês – no que teria sido um grande desprezo diplomático.

    Mais tarde, o Ministério das Relações Exteriores esclareceu que Cleverly estava enganado, e que Xi foi convidado na qualidade de chefe de Estado da China, embora não deva comparecer. O que levanta a questão sobre se o convite deveria ter sido enviado, ou se ocorreu um erro.

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    Deputados conservadores britânicos de alto escalão protestaram contra o convite à China, devido ao seu tratamento aos muçulmanos uigures, com um deles chamando a decisão de “um insulto à memória e à dignidade de nossa rainha”. O país foi acusado pelas Nações Unidas de orquestrar uma repressão contra a etnia na província de Xinjiang.

    Tim Loughton – um dos sete parlamentares e colegas sancionados por Pequim por se manifestar contra os abusos de direitos humanos em Xinjiang – disse ao jornal britânico Independent: “É incrível que o governo considere convidar representantes do governo da China para participar de uma ocasião internacional tão importante como o funeral de estado.”

    Iain Duncan Smith, o ex-líder conservador, chamou o convite de “surpreendente” e de “kowtow” (agir de maneira excessivamente subserviente, “kowtow” é uma reverência tão baixa que quase se toca a cabeça no chão).

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