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Peru confirma novo gabinete mais moderado após renúncia de premiê

Primeiro-ministro era da ala mais à esquerda e vinha pressionando o governo por mudanças mais abrangentes

Por Da Redação 5 nov 2021, 13h31
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  • Presidente peruano, Pedro Castillo, discursa durante Assembleia Geral da ONU, em Nova York. 21/09/2021
    Presidente peruano, Pedro Castillo, discursa durante Assembleia Geral da ONU, em Nova York. 21/09/2021 (Mary Altaffer/Getty Images)

    O Peru confirmou um novo gabinete de esquerda mais moderada após o fracasso envolvendo o líder do partido comunista, Guido Bellido. Em outubro, após uma série de divergências, o ex-primeiro-ministro renunciou a pedido do presidente Pedro Castillo. Segundo as leis peruanas, quando um premiê cai, o restante dos ministros do gabinete também devem ser substituídos. 

    A nova formação foi aprovada na quinta-feira 4 e será chefiada por Mirtha Vasquez, a política moderada de esquerda e ex-chefe do Congresso. Ela não faz parte do partido do presidente, o Peru Livre.

    A votação terminou em 68 votos a favor e 56 contra em um Congresso controlado pela oposição. O novo gabinete, considerado pela grande maioria como mais moderado em relação a seu antecessor, desagradou alguns dos aliados de Castillo mais alinhados à esquerda. Vários membros de seu partido votaram contra a nova formação, inclusive Bellido. 

    O presidente se distanciou de seu partido recentemente após integrantes o acusarem de adotar políticas conservadoras e anunciaram que bloqueariam a remodelação do governo. No início do dia, Castillo prestou juramento ao novo ministro do Interior, Avelino Guillén, conhecido por ter sido o promotor no julgamento do ex-presidente Alberto Fujimori por violações dos direitos humanos. 

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    Guillén substituiu nesta semana Luis Barranzuela, leal ao Peru Livre, que renunciou após a mídia relatar que ele organizou uma festa de Halloween em meio à pandemia. Barranzuela negou e disse se tratar de uma reunião de trabalho. 

    O ex-ministro do Interior é mais um em uma longa lista de aliados do atual governo que ruíram em meio à instabilidade política e às ameaças feitas por ele de nacionalizar o setor de gás natural do país. 

    Bellido ainda recebeu uma série de críticas antes mesmo de sua nomeação por supostamente simpatizar com o grupo rebelde Sendero Luminoso, acusado de matar milhares de peruanos nas décadas de 1980 e 1990 em uma tentativa de tomar o poder.

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