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Partido Republicano classifica como legítima a invasão ao Capitólio

O vice-presidente Mike Pense também fez críticas diretas ao posicionamento de Trump sobre as eleições de 2020, alegando que o ex-presidente 'está errado'

Por Da Redação Atualizado em 4 fev 2022, 19h26 - Publicado em 4 fev 2022, 19h23
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    Parlamentares republicanos, Liz Cheney e Adam Kinzinger, acusados pelo partido de "participar de uma perseguição" contra Donald Trump. (Drew Angere/Getty Images)

    O Partido Republicano dos Estados Unidos declarou, nesta sexta-feira (4), que a invasão do Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, foi um “discurso político legítimo”.

    A afirmação foi feita pelo Comitê Nacional Republicano, que aprovou uma resolução repreendendo os parlamentares Liz Cheney e Adam Kinzinger, os acusando de “participar de uma perseguição liderada pelos democratas a cidadãos comuns envolvidos em discurso político legítimo”.

    Os dois parlamentares se juntaram à investigação do Congresso sobre os esforços do ex-presidente Donald Trump para anular a eleição de 2020, e votaram pelo impeachment de Trump sob a acusação de incitação à insurreição, depois da invasão do Capitólio.

    Eles foram os únicos republicanos que participaram da investigação.

    Adam Kinzinger disse que é um republicano conservador desde antes de Trump entrar na política, e prometeu continuar “trabalhando para combater a matriz política que nos levou a este ponto”.

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    Liz Cheney declarou que não reconhece aqueles em seu partido que “abandonaram a Constituição para abraçar Donald Trump”.

    “Os líderes do Partido Republicano se tornaram reféns dispostos de um homem que admite ter tentado derrubar uma eleição presidencial e sugere que perdoaria os réus de 6 de janeiro, alguns dos quais foram acusados ​​de conspiração sediciosa”, disse a parlamentar.

    A resolução foi aprovada em votação, com 168 membros do comitê, e dizia que o Comitê Nacional Republicano “cessará imediatamente todo e qualquer apoio a eles” como membros do partido, mas não pediu para que saíssem do partido, como proposto inicialmente.

    Trump ainda mantém forte popularidade entre os republicanos, que defendem ele de qualquer oposição.

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    Com eleições parlamentares no fim do ano, o partido tenta tomar o controle da Câmara e do Senado dos democratas.

    O ex-vice presidente Mike Pence também fez críticas diretas a Trump nesta sexta-feira, afirmando que ele estava “errado” ao falar sobre fraude nas eleições.

    No início da semana, Trump disse que Pence tinha o poder de entregar a eleição a ele, em seu papel de contar os votos de novembro de 2020 perante o Congresso.

    “Infelizmente, ele não exerceu esse poder, ele poderia ter derrubado a eleição!” Trump disse sobre Pence em um comunicado.

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    “O presidente Trump está errado. Eu não tinha o direito de anular a eleição. A presidência pertence ao povo americano, e somente ao povo americano. E, francamente, não há quase nenhuma ideia mais antiamericana do que a noção de que qualquer pessoa poderia escolher o presidente”, rebateu Pence.

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