O papa Francisco pediu nesta quarta-feira, 25, em sua tradicional mensagem de Natal, esperança “para todo o continente americano, onde diversas nações estão passando por um período de agitações sociais e políticas” e alento para “o povo venezuelano, amplamente provado pelas tensões”.
No Balcão Central da Basílica de São Pedro, no Vaticano, Francisco citou os conflitos e injustiças do mundo, como em outras ocasiões. O pontífice começou a mensagem observando que “há trevas” nos corações humanos, nas relações pessoais e nas famílias e nos conflitos econômicos, geopolíticos e ecológicos, mas defendeu “que é maior a luz de Cristo”.
O pontífice lançou palavras específicas para a Venezuela, pedindo que “o pequeno Menino de Belém anime o amado povo venezuelano” e que receba “a ajuda de que precisa”.
Francisco também elogiou “os esforços daqueles que lutam para alcançar a justiça e a reconciliação, e se esforçam para superar as várias crises e as inúmeras formas de pobreza que ofendem a dignidade de cada pessoa”.
O pontífice ainda exortou a comunidade internacional a “garantir a segurança no Oriente Médio, particularmente na Síria”. Que Cristo “inspire os governantes e a comunidade internacional a encontrar soluções que garantam a segurança e a coexistência pacífica dos que estão na região e ponha fim aos sofrimentos”, disse o papa.
“Que Cristo seja a luz para tantas crianças que sofrem a guerra e os conflitos no Oriente Médio e em vários países do mundo”, desejou o papa.
O argentino Jorge Bergoglio também pediu uma solução para a crise política no Líbano, um país de “coexistência harmoniosa” e denunciou a ação de “grupos extremistas no continente africano”, particularmente em Burkina Faso, Mali, Níger e Nigéria.
Ao falar das várias zonas do planeta que atravessam conflitos, o papa enfatizou que os habitantes da Terra Santa “aguardam dias de paz, segurança e prosperidade”.
Ele também mencionou as “tensões sociais” no Iraque e a “grave crise humanitária” no Iêmen. E se referiu à Ucrânia, “que aspira a soluções concretas para alcançar uma paz duradoura”.
(Com EFE e AFP)