O bunga-bunga de Donald Trump
Publicação de suspeitíssimo dossiê sobre orgias do presidente eleito lembra o mundo da degradação da política e costumes americanos a uma semana da posse
Língua solta, milhões acumulados na conta bancária, sucesso empresarial, narcisismo e machismo. São várias as semelhanças entre o ex-premiê italiano Silvio Berlusconi e o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Mas há um ponto em que o italiano continua ganhando com folga: as orgias. Berlusconi, descobriu-se em 2010, organizava festas lascivas na sua mansão em Milão que eram conhecidas como “bunga-bunga”. Nada do que se sabe de Trump até agora chega aos pés disso. A cena que foi narrada em um dossiê suspeito na semana passada, além de não instigar tantos disparos da imaginação, é quase impossível de ser comprovada. Sua divulgação inflamou ainda mais a relação já problemática entre Trump, que toma posse na próxima sexta-feira, 20, e os jornalistas americanos e levantou questões éticas sobre os padrões editoriais de veículos que nasceram na internet e não seguem a cartilha da imprensa tradicional. Mas, acima de tudo, lembrou o mundo da degradação da política americana, cujos padrões elevados sempre serviram como exemplo de uma sólida democracia. Talvez seja só o começo.
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