Autoridades paraguaias e argentinas confirmaram nesta quinta-feira, 16, que uma nova nuvem de gafanhotos se formou no início da semana no Paraguai e está seguindo em direção à Argentina.
Segundo o Serviço de Saúde Agroalimentar Argentino (Senasa), a nuvem de gafanhotos está a cerca de 300 quilômetros da fronteira entre o Paraguai e a Argentina.
A nuvem foi primeiro identificada pelas autoridades paraguaias no domingo 12 no noroeste do país com uma extensão de 10 km², o equivalente a quase 10 vezes a área do Parque do Ibirapuera, em São Paulo.
O Serviço de Sanidade Vegetal do Paraguai (Senave) estima que a praga possa causar um prejuízo de até 1,7 milhão de dólares na produção agrícola nacional.
O jornal local ABC Color reportou que as autoridades paraguaias despejaram, por meio de aviões, inseticidas para tentar conter os gafanhotos.
A formação dessa nuvem ocorre cerca de poucas semanas após outra nuvem com mais de 40 milhões de gafanhotos destruir ao longo de junho diversas plantações de milho e mandioca no norte da Argentina, vindo em direção ao Brasil.
A nuvem de junho, que ainda não se dissipou, permanece estacionada em território argentino a cerca de 140 quilômetros da fronteira com o Brasil. As autoridades argentinas mantém a praga sob monitoramento.