O número de mortes provocadas pelo ciclone Idai, que devastou Moçambique e Zimbábue em 14 de março, está próximo de mil, segundo os últimos números divulgados pelos governos dos dois países. O Malawi também foi atingido.
Na terça-feira, o Zimbábue atualizou seu balanço para 344, enquanto Moçambique disse que as mortes registradas foram 602, elevando o total para 946. Mais de dois milhões de pessoas – 1,85 milhão delas em Moçambique – foram afetadas pelo ciclone Idai.
Além das mortes, a passagem do ciclone, em março, também causou devastação, deixou milhares de desabrigados e provocou um surto de cólera na região.
No início do mês, vinte bombeiros da equipe de busca e salvamento da Força Nacional de Segurança Pública do Brasil e mais vinte militares mineiros que trabalharam no resgate das vítimas do rompimento da barragem de Brumadinho foram enviados para ajudar nas buscas na região.
A portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública autorizando o envio dos vinte profissionais da Força Nacional foi publicada no Diário Oficial da União. O prazo de atuação é de trinta dias, mas poderá ser prorrogado conforme as necessidades locais. Caso contrário, todo o efetivo retornará imediatamente ao Brasil.
Os bombeiros da Força Nacional atuarão prioritariamente na cidade de Beira. A capital do estado de Sofala é a segunda maior cidade de Moçambique e foi uma das localidades mais afetadas pelos fortes ventos, chuvas e inundações.
(Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)