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Nova Zelândia proíbe venda de cigarro para futuras gerações

Lei que deverá ser promulgada no ano que vem irá proibir a venda de tabaco e cigarro para pessoas nascidas após 2008 em qualquer idade

Por Da Redação Atualizado em 9 dez 2021, 12h27 - Publicado em 9 dez 2021, 11h24
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  • O governo da Nova Zelândia anunciou nesta quinta-feira, 9, que vai proibir a venda de cigarro para a próxima geração.

    Desse modo, qualquer pessoa nascida depois de 2008 não poderá comprar cigarros ou produtos derivados.

    “Queremos garantir que os jovens nunca comecem a fumar”, disse a ministra da Saúde, Ayesha Verrall.

    A lei, que deve ser promulgada em 2022, faz parte de uma ampla repressão ao fumo anunciada pelo ministério da Saúde nesta quinta.

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    Médicos e outras autoridades da área elogiaram as reformas, que tem como objetivo, além da redução do acesso ao tabaco, restringir os níveis de nicotina encontrados nos cigarros. 

    Em contrapartida, há aqueles que não veem com bons olhos a proibição, uma vez que ela pode criar um novo mercado ilegal para o produto. A exemplos de outras substâncias que são ou já foram restringidas, gangues de criminosos e contrabandistas podem preencher a lacuna deixada pelas autoridades.

    A Nova Zelândia está empenhada em reduzir o nível de fumantes em sua população para apenas 5% até 2025, com o objetivo de zerá-la futuramente. No momento, 13% dos adultos do país são fumantes, com um índice muito maior na população indígena Maori, onde chega a quase um terço – esse grupo também é o que mais sofre com doenças e mortes oriundas do uso do tabaco. 

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    O ministério da Saúde afirma que o hábito de fumar é o responsável por um a cada quatro cânceres no país e que ele continua sendo a principal causa de morte evitável para os neozelandeses. 

    Como parte do processo de repressão, o governo anunciou que irá começar a limitar o acesso ao tabaco, incluindo uma restrição significativa dos locais onde é permitido vender cigarros, como lojas de conveniência e supermercados. O objetivo é reduzir o número de estabelecimentos de 8.000 para apenas 500.

    Nos últimos anos, os cigarros eletrônicos se popularizaram na Nova Zelândia e no mundo principalmente entre as gerações mais jovens. As autoridades de saúde alertam que, apesar de ser menos nocivo do que o cigarro convencional, a prática não é inofensiva. Pesquisadores encontraram agentes cancerígenos perigosos nos líquidos utilizados por eles.

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    No entanto, o país adotou desde 2017 a vaporização como forma de ajudar os fumantes a pararem de fumar.

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