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No G7, Lula pede reforma no Conselho de Segurança da ONU e África no G20

Em discurso em sessão de trabalho do grupo, no Japão, o presidente pediu mais participação de países em desenvolvimento em órgãos internacionais

Por Redação
Atualizado em 22 Maio 2023, 08h31 - Publicado em 20 Maio 2023, 08h35

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da sessão de trabalho do G7, em Hiroshima, no Japão, neste sábado, 20, e usou seu discurso no encontro para pedir uma reforma no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Convidado à cúpula dos sete países com as maiores economias do mundo (Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Itália, Reino Unido e Japão), Lula declarou que, diante de “ameaças sistêmicas da atualidade”, a solução não está na formação de “blocos antagônicos ou respostas que contemplem apenas um número pequeno de países”.

“Coalizões não são um fim em si, e servem para alavancar iniciativas em espaços plurais como o sistema ONU e suas organizações parceiras. Sem reforma de seu Conselho de Segurança, com a inclusão de novos membros permanentes, a ONU não vai recuperar a eficácia, autoridade política e moral para lidar com os conflitos e dilemas do século XXI”, afirmou o presidente.

Em sua participação na reunião, ao lado do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o petista também disse que a “transição para uma ordem multipolar exigirá mudanças profundas nas instituições”. Para Lula, “não faz sentido conclamar os países emergentes a contribuir para resolver as ‘crises múltiplas’ que o mundo enfrenta sem que suas legítimas preocupações sejam atendidas, e sem que estejam adequadamente representados nos principais órgãos de governança global”.

Ainda cobrando mais poder de decisão a países em desenvolvimento, Lula citou o G20, que reúne as 19 maiores economias do mundo e a União Europeia, do qual o Brasil faz parte, e pediu participação de países da África no grupo. Ele afirmou que o G20 “será ainda mais efetivo com uma composição que dialogue com as demandas e interesses de todas as regiões do mundo. Isso implica representatividade mais adequada de países africanos”.

“Um mundo mais democrático na tomada de decisões que afetam a todos é a melhor garantia de paz, de desenvolvimento sustentável, de direitos dos mais vulneráveis e de proteção do planeta. Antes que seja tarde demais”, declarou o presidente.

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