O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, expressou neste sábado solidariedade aos Estados Unidos e às vítimas de um “terrível ataque antissemita” na sinagoga Árvore da Vida, em Pittsburgh, estado da Pensilvânia. O atirador, Robert Bowers, de 46 anos, havia postado no Twitter comentários contra os judeus pouco antes de ingressar na sinagoga, onde matou 11 pessoas e feriu outras seis. Bowers está preso.
Considerado “crime de ódio”, o ataque está sob investigacão do FBI.
“Nós nos solidarizamos com a comunidade judaica em Pittsburgh e nos solidarizamos com o povo americano diante dessa terrível violência antissemita”, disse Netanyahu, em vídeo postado em sua conta no Twitter.
Como medida preventiva, a polícia de Nova York enviou agentes para proteger centros judaicos e sinagogas da cidade. Também haverá patrulhas em veículos nos arredores das mesmas entidades. Pelo twitter, também pediu à população que se mantenha alerta e entre em contato com as autoridades caso presencie alguma atividade suspeita.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, falou pela segunda vez sobre o massacre, ao desembarcar em Indiana para um comício republicano. Ele considerou a possibilidade de cancelar outro evento eleitoral no qual participaria nesta noite, no estado de Illinois. Trump defendera anteriormente, em Washington, que os cidadãos andem armados e a pena de morte para os responsáveis por massacres como o de Pittsburgh.
O governador da Pensilvânia, Tom Wolf, qualificou o ataque de “tragédia absoluta” e distanciou-se do discurso de Trump. “Armas periogosas estão colocando nossos cidadãos em perigo. No rescaldo dessa tragédia, nós temos de estar juntos e tomar ações para prevenir essas tragédias no futuro. Não podemos aceitar esta violência como normal”, declarou, por meio de comunicado.
(Com EFE)